PA: Vote João Santiago 160 e Cleber Rabelo 16

UM PROFESSOR DE LUTA NO SENADO! Vote João Santiago 160

A única candidatura ao Senado da esquerda socialista, que se propõe a derrotar Bolsonaro e Helder Barbalho, é a do Prof. João Santiago, do Polo Socialista Revolucionário. As outras são a do PT, apoiada pelo MDB, além de várias candidaturas da direita representando setores da burguesia do estado, parte delas em sustentação ao governo Helder. A Primavera Socialista e a REDE definiram apoiar Beto Faro, do PT. Por isso, chamamos os ativistas independentes, os movimentos sociais, correntes como MES, APS, LS, RESISTÊNCIA e partidos como a UP e o PCB para a votar e apostar em uma saída por fora da conciliação de classes.

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O PARÁ DE HELDER É DE AJUSTE E FOME.

O governo Helder enfrentou a pandemia com corrupção, apresentando programas que atendiam a uma pequena parcela da população e representavam apenas 1% do orçamento, e fez reformas retirando direitos dos servidores públicos, como a reforma da previdência, com apoio do PT.

Segundo os dados do Cadastro Único do Governo Federal e o IBGE de 2021, 3.057.000 pessoas se encontram na faixa da extrema pobreza, ou cerca de 34,88% dos paraenses (de uma população de 8,7 milhões de pessoas). Somos o 5º estado com o maior número de pobreza extrema no Brasil. Além da pobreza extrema, temos um contingente de 500 mil desempregados, ou seja, 13,5% da população ativa. Só em Belém são 100 mil desempregados.

Quem governa um estado rico como o Pará e mantém esses índices de miséria e pobreza, além de uma educação abaixo dos índices, não tem nada de “progressista” nem está preocupado com o povo!

Helder governa para uma minoria de ricos e latifundiários do agronegócio. Basta ver que foi o governo que sancionou, com apenas 33 dias de tramitação na Assembleia Legislativa, a Lei 8.878/2019, a nova lei de terras, que abriu o caminho para legalizar a grilagem de terras no estado. Em apenas um ano após a aprovação da Lei, segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), foram registrados 5.218 casos de famílias que foram vítimas da grilagem, contra 1.896 casos em 2019. Um aumento de 175%! O Pará foi campeão de conflitos no campo no ano de 2020 na Amazônia legal (de um total de 62% do Brasil), com 245 ocorrências (em 2019, foram 143).

TAXAR AS MINERADORAS E EXPROPRIAR AS POLUIDORAS E DESMATADORAS.

Além do caso do transbordo de rejeitos de minérios em Barcarena/PA, em 2018, que não deu em nada na Justiça de forma efetiva, as mineradoras tem altas taxas de isenção de impostos e lucros exorbitantes. Em 2021, as empresas mineradoras lucraram mais de R$ 200 bilhões. Isso é uma sinalização de que elas podem seguir destruindo a Amazônia e lucrando muito e não vai “pegar nada” pra elas.

Os royalties são pagos através da CFEM e, hoje, a maior taxa corresponde a 3,5%, que é do minério de ferro, pagando apenas R$ 6 bilhões aos municípios que detém as minas no Pará, Parauapebas e Canãa dos Carajás, conforme a Lei 13.540 de 18 de dezembro de 2017, que define esses repasses. Por isso, propomos o aumento da taxa em 150%, ou seja, passaria dos atuais 3,5% para 8,75%. Com esses recursos, podemos investir nas áreas sociais. Além dessa elevação, uma proposta de lei que reorganize as operações das mineradoras com base no respeito à natureza e aos trabalhadores e que estabeleça a estatização das poluidoras.

CLEBER RABELO 16 – GOVERNADOR DO PARÁ

O Polo Socialista Revolucionário apresenta a candidatura do operário da construção civil, Cleber Rabelo, ao governo do Pará.

Cleber apresentará um programa para garantir emprego, acabar com a fome e defender a Amazônia contra a sanha das grandes empresas, que buscam lucro sem se importarem com as nossas florestas e com as vidas e a cultura das populações tradicionais. Essas propostas só são possíveis de serem aplicadas enfrentando os interesses dos grandes capitalistas locais (latifundiários, madeireiros, mineradoras e etc.) e internacionais, que atuam na região com apoio e complacência da oligarquia dos Barbalhos (que hoje governam o estado com Helder), dos bolsonaristas e também de setores ditos de esquerda, como o PT, o PCdoB e a direção majoritária do PSOL, que, apesar de um discurso de esquerda, na prática são aliados do governador Helder Barbalho (MDB).“Temos o dever de apresentar uma alternativa revolucionária para a classe trabalhadora paraense, especialmente a classe operária, e que discuta, entre outras coisas, a defesa da Amazônia e do meio ambiente, contra a oficialização da grilagem de terras feita pelo governador Helder Barbalho, do MDB. Assim como vamos defender um plano de obras públicas para gerar emprego à população”, destacou Cleber.

 

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