Vote Vera Lucia para presidência e nas candidaturas do Polo Socialista e Revolucionário

Claudia Gonzales e Diego Vitello, Coordenação nacional da CST

Recentemente, aconteceram as Convenções Estaduais que lançaram oficialmente as candidaturas do Polo Socialista e Revolucionário. Dessa forma, a classe trabalhadora, a juventude e o povo pobre têm uma alternativa para votar em um programa de saída para a crise, socialista e revolucionário.

A Convenção de São Paulo oficializou a chapa à presidência e vice das candidaturas da operária negra Vera Lúcia e da indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé). Essa chapa representa um contraponto à extrema direita de Bolsonaro e Braga Neto e à frente ampla encabeçada por Lula/Alckmin.

Bolsonaro se apresenta com o mesmo discurso e programa que levou o país à catástrofe, com índices inéditos de desemprego e fome, que jogou a milhares à morte durante a pandemia, que provocou desespero nas mulheres e LGBTQIA+ com absurdo aumento de violência. Bolsonaro pretende agora recuperar terreno eleitoral com bravatas golpistas e ações autoritárias, no entanto as pesquisas demostram rejeição a esse projeto.

Por outro lado, a frente ampla se apresenta como única opção para a classe trabalhadora. Lula fala que vai resolver a situação da fome, do emprego e dos salários. Só não disse como. Principalmente porque está aliado aos partidos que representam o grande empresariado da indústria, dos bancos e do agronegócio. Assim, o Programa de Reconstrução do Brasil, apresentado pela frente ampla, nada disse sobre não pagar a dívida aos banqueiros, ou taxar os milionários e bilionários. Não menciona a revogação das reformas trabalhista, previdenciária, e do teto de gastos. Reformas votadas por vários dos partidos que integram a frente ampla e que tanto prejudicaram os direitos da classe trabalhadora. É um programa para garantir aos ricos, que em um futuro governo Lula /Alckmin, poderão continuar lucrando às custas da exploração da classe trabalhadora e do povo pobre.

A chapa Vera Lúcia e Raquel se apresenta com propostas de fundo para mudar o país. Medidas que apontam a independência de classe e que somente um governo dos trabalhadores e o povo pobre poderá assumir, rumo à construção de um Brasil socialista.

As Convenções dos Estados oficializaram também as candidaturas aos governos, Senado e parlamento. Destacamos as chapas aos governos e Senado: do metroviário Altino e Professora Flavia, e chapa coletiva ao Senado, encabeçada pelo companheiro Mancha em SP; Cyro Garcia e Samantha Guedes e Bárbara Sinedino (CST) no RJ; o operário Cleber Rabelo e a professora Benedita Amaral, e o professor João Santiago (CST) no PA, a professora Vanessa Portugal e Jordano Metalúrgico e chapa coletiva ao Senado, encabeçada pela professora Dirlene Marques, em MG; Rejane de Oliveira e Vera Rosane, duas mulheres trabalhadoras negras, como govenadora e vice no RS, e Fabiana Sanguiné, trabalhadora da saúde, para o Senado.

As candidaturas ao parlamento da CST participam da construção do Polo Socialista e Revolucionário: Babá, candidato a deputado federal, Bruno da Rosa e Bernarda Thailania a deputados/as estaduais no RJ; Mariza Santos e Joice Souza, candidatas a deputadas estadual e federal pelo PA; Diego Vitello, candidato a deputado estadual por SP e Cindy Ishida a deputada federal por MG.

Dia 16, saímos às ruas com chapas e candidatos/as de luta, convidamos a conhecer e se somar à nossa campanha com uma opção da esquerda independente, sem patrões.  Vote Vera Lúcia e Raquel e as candidaturas do Polo Socialista e Revolucionário!

Propostas do Polo Socialista Revolucionário

Nas últimas edições publicamos na íntegra a plataforma política do Polo para as eleições. Aqui publicamos algumas propostas nacionais: para acabar com a fome e a miséria dos trabalhadores, é preciso atacar os lucros e as propriedades dos ricos.

– Auxílio de um salário mínimo, enquanto não tivermos pleno emprego; Redução da jornada de trabalho sem redução dos salários; Plano de obras públicas, que absorva a mão-de-obra desocupada; Aumento geral dos salários. Duplicação do salário mínimo, rumo ao salário mínimo constitucional calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), hoje em R$ 6.527,67;

– Revogação integral da reforma trabalhista e previdenciária; Reestatização das empresas privatizadas sob o controle dos trabalhadores. Petrobras 100% estatal, sob o controle dos trabalhadores, e o fim da paridade com os preços internacionais;

– Combate a todas as formas de opressões; • Fim do genocídio da juventude negra pela polícia; Punição rigorosa à violência contra as mulheres e LGBTQIs;

– Contra a destruição da natureza promovida pelo governo, Bolsonaro, o agronegócio, as mineradoras, garimpeiros e madeireiras; pela demarcação das terras indígenas, comunidades quilombolas e populações tradicionais! Fim do marco temporal! Fim da violência contra os indígenas!

– Não pagamento da dívida pública! Ruptura com o imperialismo!  Expropriação das multinacionais sob controle dos trabalhadores! Estatização das 100 maiores empresas que controlam a maior parte da nossa economia e expropriar os bens e empresas dos 315 bilionários desse país para poder atacar a fome e a miséria do povo brasileiro.

– Em defesa do meio ambiente! Expropriação das empresas poluidoras, a começar pelo agronegócio que promove o desmatamento, sob controle dos trabalhadores! Expropriação das grandes empresas agropecuárias sob controle dos trabalhadores! Terra para os camponeses, trabalhadores da agricultura familiar! Só assim poderemos produzir alimentos baratos para a população!

 

 

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