Fasubra deve encabeçar a luta por reajuste salarial real já

Nós, técnico-administrativos em educação e entidades sindicais e coletivos que abaixo-assinamos, vimos reivindicar da direção da Fasubra (Federação Nacional dos TAes) que não meça esforços para lutar por reajuste salarial real para nossa categoria já no orçamento de 2022.
Os Taes têm o menor salário do executivo federal. Estamos há cinco anos sem nenhum tipo de reajuste e acumulamos perdas de mais de 20% somente nesses últimos anos, passando dos 50% se tivermos como referência 2010.
A inflação dos anos de pandemia foi arrasadora para nossos salários: a cesta básica teve alta de 16% somente em 2021. A gasolina teve alta de 49,59%, os aluguéis de 21,73%. Está muito mais difícil viver.
Bolsonaro, a grande mídia e a burguesia cobram austeridade e congelamento nos nossos salários. Dizem que somos privilegiados. O governo federal só deu reajuste para sua base eleitoral, os policiais federais. Vários governos estaduais e municipais também fizeram o mesmo. Essa ação gerou indignação em várias categorias. Os auditores da Receita Federal estão em greve e o movimento também inclui a entrega de cargos de confiança. A indignação não foi diferente entre os TAEs, por toda a situação que descrevemos acima. É preciso lutar, por isso cobramos da direção da Fasubra os seguintes pontos:
1) Tenha como prioridade já no inicio do ano a luta por reajuste salarial para nossa categoria e o conjunto do funcionalismo federal já em 2022. E que isso se combine à luta contra a Pec32, a redução dos preços dos alimentos, o aumento do salário mínimo, plano de geração de emprego, aumento dos investimentos nas universidades e o Fora Bolsonaro.
2) Articule com as entidades sindicais dos servidores públicos federais uma reunião de emergência do Fonasefe já para janeiro, para organizarmos a luta;
3) Orientar às bases a realização de assembleias para debater o tema do reajuste salarial em 2022 e as lutas contra Bolsonaro;
4) Apoiar as lutas de todas as categorias dos servidores federais, estaduais, municipais, empregados públicos por reajuste salarial e contra a Reforma Administrativa.
Assinam esta nota:
*Coletivos:*
Combate Sindical, PSlivre, Base, Coletivo TAEs de Luta/Oposição Sintufes.
*Sindicatos*
SINTUFSC
*Diretoras (es) da Fasubra:*
Adriana Stella (Coordenação de Organização Sindical); Melissa Campos (Coordenação de Formação Comunicação Sindical);
Valdenise Ribero (Coordenação de Administração e Finanças);
Carlos Abreu (Coordenação das Estaduais e Municipais)
*Direção do Sindtifes-PA:*
Maria Zila Camarão (Coordenadora Geral – Sindtifes-PA/Combate);
Katia Rosangela (Coordenação de Administração e Finanças- Sindtifes-PA/Combate);
Felipe Melo dos Santos (Coordenação de Comunicação e Imprensa – Sindtifes-PA/Combate);
Sérgio Gonçalves (Coordenação de Política e Formação Sindical – Sindtifes-PA/Combate)
*Direcao do Sintuff:*
Bernarda thailania – coord geral – combate
Cirlene mattos – coord geral – combate
Pedro rosa – coord adm e financas – combate
Alessandra primo- coord de mulheres- combate
Carlos Abreu. Coord formacao – combate
Heloisa Helena.- coord aposentados- combate
Lucyene Almeida- coord jurídica – combate
Vera Regina – suplente combate
Graça garcia- suplente combate
Márcia Azeredo – coord saude- combate
Jeferson – Suplente
Marlene – Pres conselho fiscal – Combate Sindical.
*Dirigentes e ativistas sindicais*
Karol Gabriel Tolstoy – Coletivo Renovação e Luta – Oposição Sintuperj, da UERJ.
Rolando Rubens Malvásio Júnior, militante do SINDTTAE/UFTM.
Francisco de Paula – Combate Sindical/UFRJ
Gilda Alvarenga – Combate Sindical/UFRJ
Raquel Polydoro – Combate Sindical/UFRJ
Fábio Marinho – Oposição Sintufrj / Iniciativa Socialista
Gabriel de Melo – Oposição Sintufrj / PSTU
Bruno Henrique Brito Bicalho – Combate Sindical/Ufmg
Debora Luciana Dumont. Oposição Sindtifes/UFMG

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