O jornalista Milton Temer, fundador do PSOL, foi condenado de forma injusta pela juíza Tula Corrêa de Melo, da 20ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, no caso que envolvem as críticas políticas de Temer ao Estado de Israel numa postagem nas redes sociais em 2018, onde cita uma vereadora do Rio de Janeiro. A justiça ignorou, inclusive, a decisão do Ministério Público que havia emitido parecer favorável à absolvição de Milton Temer, reconhecendo que se tratavam de críticas políticas. Temer foi condenado a dois anos, dois meses e 20 dias de reclusão.

Essa decisão injusta é contrária a todos aqueles que defendem a causa do povo palestino e que repudiam a política de usurpação do território palestino que já dura mais de 70 anos por parte do Estado de Israel. A condenação de Temer cria um grave precedente, e tem o objetivo de calar a voz de todos que de forma democrática defendem o direito dos palestinos e que condenam a ação criminosa do exército de ocupação sionista.

A recente greve geral palestina, que mobilizou milhares de palestinos com a participação de trabalhadoras, trabalhadores e de jovens, com massivas manifestações em diversas cidades e com o apoio de diversos ativistas e organizações em todo o mundo, demonstra que a resistência do povo palestino segue firme e que a ofensiva israelense não consegue acabar com a resistência palestina.

Nossa total e irrestrita solidariedade à luta do povo Palestino contra a opressão imposta pelo Estado de Israel, que através de seus exércitos de ocupação impõe uma situação dramática aos palestinos. Solidariedade ao companheiro Milton Temer e repúdio à decisão da justiça do RJ. Somos todos e todas palestinos!

CST – Corrente Socialista das trabalhadoras e trabalhadores – PSOL

UIT-QI