Repudiamos o ato de Pedrinho/MES nas apurações do DCE UFPA! Não ao golpe aplicado pelo governismo e o PSTU contra a democracia estudantil nas eleições do DCE!
| Nota da CST e da Juventude Vamos á Luta
A Corrente Socialista dos Trabalhadores/PSOL manifesta a solidariedade à militante do Levante Popular da Juventude e à militante da UJS, que sofreram agressão física machista durante o processo de apuração de votos para a eleição do Diretório Central de Estudantes da Universidade Federal do Pará na madrugada do dia 14 de maio. O episódio se deu meio a discussão da apuração ou não de uma urna sob fortes indícios de fraude aplicada pela Chapa 4 “Viração” (PT/PCdoB/Levante). O companheiro Pedrinho Maia, dirigente da tendência Movimento Esquerda Socialista/PSOL e apoiador externo da Chapa 6 “Podemos”, cometeu o gravíssimo erro de criar um tumulto na porta da sala de escrutínio onde se deram as agressões. Deve responder por sua atitude desnecessária e irresponsável, ainda mais na condição de dirigente político, bem como deve responder coerentemente o PSOL e o MES diante do ocorrido com repúdio, autocrítica e sanção!
Outra situação lamentável e merecedora de tanto repúdio quanto o ocorrido com as companheiras do LPJ e UJS, se deu no segundo dia de votação, no dia 13. Nos referimos à atitude machista-homofóbica praticada por Ailson, militante do PSTU/CSP-Conlutas e apoiador externo da chapa 5 “Para além dos muros” ao DCE UFPA, que coagiu e oprimiu, com ofensas verbais gratuitas e desferindo tapas e empurrões no peito de um companheiro da juventude de nossa organização, estudante da UFPA do curso de Ciências Sociais. Nós da CST não aceitamos a impunidade de nenhuma agressão a nossa militância! Também denunciamos a não entrega das cédulas para votação de delegados para o 54º Congresso da União Nacional dos Estudantes retidas por militantes da ANEL/PSTU nas mesas de votação, atitude que ataca frontalmente a democracia estudantil e que marca métodos inaceitáveis dessas organizações nesse processo. Exigimos ao PSTU, a CSP-Conlutas e a ANEL séria autocrítica e retratação pública pela conduta de seus militantes juvenis e sindical quanto ao incidente machista e homofóbico contra nosso companheiro e a procedência antidemocrática referente à não entrega de cédulas do 54º Congresso da UNE, que se aprovou no Conselho de Entidades de Base Eleitoral da UFPA!
Deixamos claro que o programa defendido pela chapa 6 “Podemos!” para este processo não perpassa nas atitudes machistas, homofóbicas, demais tipos de opressão e nem os golpes aplicados pelos demais setores. Muito pelo contrário, nosso programa teve o sentido de combater toda e qualquer forma de opressão, pois vivemos em uma sociedade em que tais práticas ainda, infelizmente, se fazem presentes em nosso cotidiano. A política defendida pela CST-PSOL, Juventude Vamos à Luta e a Chapa 6 “Podemos” vai contra o que é aplicado hoje pelo Governo Dilma (PT/PMDB/PCdoB), o qual apesar de ter à frente uma mulher não faz avançar os processos de lutas e conquistas das mulheres. Acreditamos que hoje a nossa principal batalha é contra o tremendo ajuste fiscal aplicado pelo Governo Dilma. Não se pode defender o governo pelas leis de feminicídio, se por outro lado está aplicando mais e mais ajustes que destroem diariamente a vida das mulheres e, principalmente, as mulheres trabalhadoras.
Por fim, repudiamos frontalmente também o que consideramos um golpe aplicado pelo PCdoB, Levante Popular da Juventude e pelo PSTU contra a democracia das eleições ao DCE UFPA e para a tiragem de delegados ao 54º Congresso da UNE. O governismo e o PSTU votaram juntos na Comissão Eleitoral pela impugnação de ambos os processos. O que explica esse ataque governista e oportunista é que a Chapa 6 “Podemos”, até aquele momento da apuração, estava com 48% dos votos e sinalizava uma possível vitória da Oposição de Esquerda da UNE, com um programa contrário ao ajuste fiscal aplicado por Dilma. Foi provado que a unidade política dos setores combativos pautada na luta contra os ataques do Governo Dilma no conjunto da vida dos estudantes da UFPA e do povo em geral é que encontra o grande apoio dos estudantes, não os discursos defensivos e vazios dos governistas e nem o discurso sectário e divisionista da ANEL/PSTU! Terminadas as votações, a vontade dos estudantes da universidade deveria ter sido respeitada com a completa apuração de votos, uma vez que essa vontade estava preservada nas urnas, sem a mínima relação com o repudiável ato machista cometido por Pedrinho. Essa instrumentalização política oportunista explica a ação golpista aplicada na Comissão Eleitoral! Nós da CST-PSOL seguiremos na batalha pela unidade de todos os lutadores que queiram derrotar o ajuste conservador de Dilma/Levy e que queiram construir unitária e consequentemente DCE’s combativos.
Corrente Socialista dos Trabalhadores/PSOL
Juventude Vamos à Luta