#SomosTodosPetroleiros | Fortalecer a greve, reverter de vez as demissões e impedir a privatização!

A greve petroleira avança. Os petroleiros defendem a Petrobras, combatem as privatizações, e denunciam as demissões arbitrárias. A força da mobilização levou o governo e a justiça a criminalizar o movimento. Numa decisão arbitraria Ives Gandra, do TST, diz que a greve é ilegal. Na realidade a greve é legítima, está dentro da legalidade e defende direitos históricos dos trabalhadores.


Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Ilegal é o governo das milícias, da compra de votos e do laranjal

Ilegal é a relação do governo com as milícias, é os candidatos laranjas do Ministro do Turismo. Ilegal é a compra de votos para aprovar a reforma da previdência. Ilegal é desrespeitar acordo coletivo para fazer demissão.

A greve suspende temporariamente as demissões!

Apesar das ameaças da justiça e do terrorismo da direção da empresa, a categoria não recuou, manteve a greve e realizou uma forte manifestação unificada no rio de janeiro em 18/02 . E mais do que isso, acaba de garantir na justiça do Paraná a suspensão temporária das demissões na Fafen-PR. Sem dúvida um primeiro resultado positivo da greve que precisa ser consolidado já que é temporário, valendo até 6 de março, quando haverá nova reunião.

Foto: Divulgação/sindipetrosp.org.br

Os petroleiros estão ajudando a unificar as lutas!

Outras categorias estão se mobilizando: caminhoneiros, ecetistas, moedeiros, serviços federais e profissionais da educação. O governo Bolsonaro teme essa unificação as vésperas do carnaval e das manifestações das mulheres ao redor do 8 de março. Tudo isso na esteira de uma nova jornada de lutas e paralisações unificadas no 18 de março, o que coloca a possibilidade da construção de uma greve geral que barre de vez o ajuste fiscal do governo e do congresso, além do autoritarismo da extrema direita. É fundamental que a direção da CUT, CTB, Força Sindical, CGT e demais centrais, federações e confederações (CNTE, CONDSEF, FENTECT e FINDECT) construam jornadas nacionais de apoio aos petroleiros e urgentemente convoquem uma nova greve geral. Uma greve geral que coloque para Fora Bolsonaro, Mourão, Guedes e Weitraub.

Ato nacional da greve dos petroleiros. 18.02, Rio de Janeiro.

Não confiar na justiça e nem em Ives Gandra!

A força da greve, a unidade da categoria, fez o governo e a justiça mudarem de tática. A justiça do Paraná e Ives Gandra, do TST, agora tentam tenta acabar com o movimento convocado reuniões sobre a greve “condicionando sua realização à imediata cessação do movimento paredista”. A justiça continua sendo inimiga dos trabalhadores e da greve. A decisão sobre os rumos da greve cabe a categoria petroleira. Impor como condição o fim da greve é uma arbitrariedade pois a força da categoria está na união e na mobilização. Somente mobilizados é que se arranca qualquer reivindicação numa negociação. Foi por meio da greve atual que se conseguiu suspender temporariamente as demissões no Paraná. A justiça e o TST já fizeram manobras parecidas em outras greves, prejudicando outras categorias. Em meio a uma greve tão forte, ceder a essa manobra do TST, é cometer um erro imenso. Não é hora de pactuar o desmonte do movimento. O momento é de mais organização de base, com comandos de greve massivos, e um comando nacional unificado com todos os sindicatos da FUP e FNP. E como defendem os petroleiros da CSP-CONLUTAS é hora de avançar no controle da produção.

Somos todos petroleiros!

A força da unificação da base petroleira é muito grande. Apesar do boicote da mídia capitalista são cada vez mais pessoas que sabem que a greve é em defesa da petrobras, contra as privatizações e que os grevistas querem combustíveis com preços menores para todo povo trabalhador.

Nesse sentido continua uma necessidade somar esforços numa campanha nacional de apoio e solidariedade ativa a greve, divulgado os calendários da greve, garantindo presença nas assembleias e piquetes e construindo a unificação das lutas contra o governo Bolsonaro e o congresso nacional corrupto e seus planos de ajuste.


Confira o vídeo do ato em solidariedade à greve petroleira na reunião da coordenação nacional da CSP-Conlutas. Dia 15 de Fevereiro, em São Paulo:

#GreveDosPetroleiros Ato em solidariedade à greve petroleira na reunião da coordenação nacional da CSP-Conlutas

Publicado por CST – PSOL em Sábado, 15 de fevereiro de 2020

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