UNIFICAR AS LUTAS CONTRA O GOVERNO DOS IRMÃOS SIAMESES DILMA-TEMER (PT-PMDB)
E PREPARAR A MOBILIZAÇÃO CONTRA O GOVERNO ROLLEMBERG (PSB) | Unidos pra Lutar DF
PARA CONQUISTAR NOSSO SALÁRIO, 13o, FÉRIAS ETC. FORTALECER E UNIFICAR NOSSAS LUTAS!
O caos político-econômico segue o Governo do Distrito Federal; saúde, educação e terceirizados, todas as categorias que não receberam seu salário, 13o, férias etc, saem às ruas para exigir o que lhes corresponde. A primeira obrigação dos lutadores é apoiar e ajudar a unificar as lutas e se construa uma Greve Geral no DF que garanta nossos direitos, que a política de Dilma reproduzida e por Rollemberg pretende nos roubar. Dilma e Rollemberg se mostram como um único Governo, uma única política.
Num verdadeiro estelionato eleitoral, o “novo” governo Dilma (PT/PMDB) não traz qualquer perspectiva positiva para os avanços sociais. Ao contrário do que se propagou a partir de uma campanha eleitoreira que tentou a todo custo contrapor, de um lado PT (PMDB, PC do B, etc), e de outro, o PSDB (DEM, PSB-Rede, etc), o segundo Governo Dilma representa a permanência do antigo modelo macroeconômico neoliberal – o qual submete todos os fundamentos de nossa economia e sociedade ao domínio do capital financeiro, do agronegócio, das multinacionais e das empreiteiras. O fracassado modelo é exatamente o mesmo defendido pelo outro bloco político liderado pelos tucanos nas eleições presidenciais.
No marco da crise econômica mundial que também afeta o Brasil, soma-se uma condução econômica dos últimos quatro anos claramente de favorecimentos aos patrões, aos banqueiros e as multinacionais. A economia está claramente a serviço do favorecimento ao capital financeiro, uma verdadeira “bolsa banqueiro” que consome trilhões e continua sendo o centro da atual e da futura política econômica.
Os Agronegócios, as grandes empreiteiras, corporações e megaeventos fizeram sua farra, paralelamente à desaceleração dos reajustes do salário-mínimo e a redução relativa dos gastos sociais se comparado aos anos anteriores. A renda declinou e a inflação acumulada alcançou 23,45% (INPC/IBGE) nos quatros anos do Governo Dilma.
Nesse sentido, a nomeação do Joaquim Levy (que já foi da equipe tucana e da equipe do Lula) para Ministro da Fazenda, acompanhada pelos ortodoxos Nelson Barbosa, no Ministério do Planejamento e Alexandre Tombini, mantido no Banco Central, não deixa rastro de dúvidas sobre o colonialismo do capital financeiro imposto ao País. A nomeação de Kátia Abreu para o Ministério de Agricultura também é uma amostra da subserviência ao agronegócio.
Em menos de 10 dias de governo, Dilma já anunciou a restrição de direitos no seguro-desemprego e no seguro defeso, esta semana anunciou o corte de mais de 23 bilhões de reais das áreas sociais sendo que a mais prejudicada será a educação com cortes superiores a 600 milhões.
Junto a isso, as práticas corruptas tiveram um ápice no recém-descoberto escândalo “Petrolão S.A.”. Nesse esquema corrupto que consumiu a maior estatal brasileira, estavam as maiores empreiteiras do país (Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS, etc.) que superfaturavam suas obras e contribuíam depois generosamente com os políticos em primeiro lugar do PT/PMDB.
Basta ver a prestação de contas de Dilma para perceber quanto recebeu das empreiteiras que mamam das tetas da Petrobrás! A lucrativa corrupção petista para os beneficiários do esquema fraudulento, incluindo altos executivos, escalões de burocratas e inúmeros políticos que compõem a sua base aliada. Estima-se que foram subtraídos 1,1 bilhões dos recursos patrimoniais da PETROBRÁS – o maior montante desviado de que se tem notícia em toda a História da Corrupção Brasileira.
É nesse contexto que a imposição de Levy-Barbosa-Tombini atende, ou pelo menos, tenta acalmar a fúria dos especuladores de mercado. Nos demais aspectos, o Governo tem sinalizado para acentuar sua política de ajuste, para que sejamos os trabalhadores os que paguemos pela crise.
Neste brutal ataque aos trabalhadores Dilma e o PT, conta com os burocratas e as centrais sindicais pelegas, que acabam de assinar um pacto de “redução da jornada de trabalho com redução de salários” rejeitada massivamente pelos trabalhadores reunidos em assembleia na Volkswagem de ABC (SP) exemplo que todos devemos seguir.
A mesma política de ajuste fiscal é reproduzida no Distrito Federal pelo governo Rollemberg (PSB) que já anunciou que vai manter o atraso do pagamento dos professores e de várias outras categorias, o mesmo Rollemberg que no balanço da transição anunciou que “o peso da crise está principalmente na folha de remuneração dos servidores”, ou seja, para Rollemberg e o “novo governo” a culpa é dos trabalhadores. Também não se pronuncia sobre trabalhadores terceirizados de quatro empresas prestadoras de serviço para o GDF que estão com salários atrasados, sem vale-transporte e sem vale-alimentação. Essa política de ajuste fiscal e arrojo salarial com falta de pagamento dos salários, do auxílio-alimentação, do 13o, do 1/3 de férias vêm levando e provocando uma sequência de greves, manifestações, protestos, atos públicos e passeatas. Essas mesmas mobilizações tem acontecido em diversos estados do Brasil. A política econômica imposta pelo GDF e uma reprodução da política econômica do Governo Federal.
O Secretário de Fazenda de Rollemberg, Leonardo Colombini, trabalha desde 2003 para os governos do PSDB e está acostumado a aplicar a política neoliberal que só prejudica os trabalhadores, achatando salários e perseguindo as organizações sociais. Rollemberg já anunciou que estuda o aumento dos impostos, tarifas e o aumento das passagens do transporte publico, na educação suspendeu as escolha dos coordenadores pedagógicos, alterou o calendário escolar adiando o inicio das aulas, com isso impede uma greve da categoria no mês de fevereiro, Rollemberg provavelmente atrasará os próximos salários e novamente adiará o pagamento das férias.
Ainda que diversas categorias estão em luta, seja pela falta de pagamento de salários e direitos trabalhistas seja por campanhas salariais. A CUT e os diversos sindicatos do PT se negam a chamar uma Greve Geral porque querem blindar o governo Dilma-Temer (PT-PMDB) e muito menos assumir o ônus deixado pelo governo Agnelo-Filippelle (PT-PMDB) que deixou a cidade num caos político, social e financeiro.
Devemos seguir o exemplo dos trabalhadores da Volks do ABC que rejeitaram massivamente o pacto de burocratas e centrais sindicais pelegas, que assinaram a “redução da jornada de trabalho com redução de salários” e entraram em greve pela garantia de emprego e salário contra o ajuste promovido pela patronal e governos.
É necessário então fortalecer e unificar as lutas dos trabalhadores para garantir suas reivindicações, é necessário o fortalecimento das oposições que se enfrentam contra as burocracias sindicais governistas, nenhuma confiança e nenhuma trégua ao “novo governo” que já começou a aplicar um novo e mais terrível ajuste, é necessário intensificar a mobilização das lutas dos trabalhadores.
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A UNIDOS PRA LUTAR foi criada em processo democrático de debate, soberano e independentes por dirigentes e ativistas sindicais de mais de 10 estados brasileiros presentes na Assembleia Geral de fundação ocorrida no dia 13 de novembro de 2010, na cidade de São Paulo – Capital. A tendência sindical Unidos pra Lutar é uma organização política-sindical que se organiza em defesa da luta dos trabalhadores nos diversos sindicatos combativos e nas oposições de esquerda dos sindicatos burocratizados.
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