Não à privatização dos Correios! Fortalecer a Greve!
Desde o dia 11/09 a categoria dos Correios está em greve contra a privatização e em defesa do acordo coletivo. Pela primeira vez, os 36 sindicatos das duas federações da categoria começaram a Greve no mesmo dia. Apesar da demora e vacilação das direções dos sindicatos em chamarem a luta, a Greve conta com uma adesão muito forte em todo país e mostra a disposição de luta da nossa categoria para defender nossos empregos e manter os Correios como patrimônio do povo brasileiro.
Derrotar nas ruas o projeto entreguista de Bolsonaro e Paulo Guedes!
Bolsonaro e Paulo Guedes querem entregar o patrimônio dos brasileiros para os banqueiros e os empresários amigos do governo. Um verdadeiro crime contra o país, que mostra que o discurso “nacionalista” de Bolsonaro na campanha era pura balela.
Anunciaram um “Plano de Desestatização” que que prevê a entrega de 17 estatais. Além dos Correios, estão ao também Telebras, Eletrobras, SERPRO, entre outras. Patrimônios construídos com os impostos que pagamos podem ser entregues “à preço de banana” pelo atual governo.
Quem vai pagar essa conta é o povo trabalhador. A entrega das estatais vai piorar a qualidade do serviço prestado à população e custar mais caro. Os exemplos que tivemos este ano, já durante o governo Bolsonaro, do caos e mortes gerados pela sede de lucro dos donos da Vale do Rio Doce (privatizada em 1997) em Brumadinho-MG, mostra as consequências que podem ter as privatizações na vida do povo. No Rio temos o único metrô privatizado do país. Não à toa, é o que tem a tarifa mais cara. Não tem nem metade do tamanho metrô de São Paulo, que é estatal e a tarifa mais barata. São muitos exemplos que poderíamos dar, mas estes já mostram que a população acaba pagando a conta das privatizações feitas por governos entreguistas como o de Bolsonaro.
Unificar as categorias em luta contra a privatização e a retirada de direitos!
Diversas categorias começam a se mobilizar contra a privatização e os ataques do Governo Bolsonaro.
Os correios estão em greve. Os petroleiros estão em campanha salarial e já rejeitaram em diversas assembleias as propostas do governo. Na Petrobrás a luta também é contra o avanço da privatização e a retirada de direitos. Esse ano, Paulo Guedes e Bolsonaro entregaram a BR Distribuidora, e mostraram que querem entregar a maior estatal brasileira para empresários estrangeiros.
A educação também se movimenta e tem calendário de lutas marcado para 2 e 3 de outubro. Na Universidade Federal de Santa Catarina os estudantes estão em greve contra o Future-se, projeto de Bolsonaro que desmonta a universidade pública.
As maiores centrais sindicais (CUT, Força, CTB, UGT) devem parar de vacilar e negociar a portas fechadas com governo Bolsonaro e unificar as categorias em luta para derrotar as privatizações e retirada de direitos.
Dia 20 de setembro já está marcada um dia de luta mundial em defesa do meio ambiente. Aqui no Brasil teremos a luta em defesa da Amazônia também. Nós somamos ao chamado da CSP-CONLUTAS para unificar as categorias que estão em mobilização e fazer um grande dia nacional contra a política privatista e de destruição da Amazônia encabeçada pelo atual governo.
COMBATE – Classista e pela Base