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Nos últimos dias a direção do PSOL e nossa militância acompanhou o estado de saúde do companheiro Plínio de Arruda Sampaio. Infelizmente, após um longo período de internação, ele nos deixou, causando profunda tristeza.

Apesar das diferenças e divergências que mantivemos com o companheiro, não esqueceremos das batalhas que compartilhamos no PSOL. Em inúmeras ocasiões estivemos juntos lutando por um programa e uma política de esquerda para o PSOL nos congressos, diretórios ou outros espaços.

Sem duvida, há uma geração que entrou no PSOL após a bela eleição de 2010 quando Plínio foi nosso porta-voz na disputa nacional. Uma campanha que empolgou a juventude e foi marcada pela irreverência e bom humor de nosso candidato, combinada a propostas radicais como a auditoria e suspensão do pagamento da dívida interna e externa ou o combate ao ensino privado. Além da crítica contundente das candidaturas do atual modelo político e econômico, afirmando que “entre Dilma, Marina e Serra não havia nenhuma diferença substantiva. Representam diferentes facetas de um mesmo modelo, capitalista. No caso aqui, é um modelo neoliberal e selvagem”.

Em nossa opinião, a melhor homenagem que se pode fazer ao companheiro é seguir lutando por um PSOL com o mesmo perfil das eleições de 2010. Um PSOL de esquerda e radical.

Rio de Janeiro, 08/07/2014
Corrente Socialista dos Trabalhadores (PSOL)