Repressão aos trabalhadores marca o primeiro dia da Copa da FIFA em São Paulo
|
Neste dia 12 de junho uma série de manifestações questionando os gastos e a corrupção na Copa percorreram o país. Em São Paulo, a manifestação ainda agregou uma pauta fundamental que deve ser tomada por todos os sindicatos, entidades estudantis e movimentos sociais: a luta pela reintegração dos 42 metroviários demitidos pelo governo Alckmin.
O dia foi marcado pelo abuso da força policial e demonstração de um enorme e desmedido aparato repressivo por parte do governo. Hoje, Dilma e Alckmin mostraram que estão dispostos a tudo para não garantir o direito de livre manifestação aos trabalhadores e a juventude brasileira. Começamos a nos concentrar as 10h em frente ao Sindicato dos Metroviários de São Paulo, em Tatuapé. Já estava montado um forte esquema de repressão que cercou por todos os lados os manifestantes, o que não permitiu a marcha andar. Mesmo parados em frente ao sindicato, a polícia não deu trégua, reprimiu toda marcha e encurralou os manifestantes dentro do sindicato. Durante uma hora fomos impedidos de sair do sindicato, ficando em cárcere privado.
Os Black Blocks, agiram mais uma vez de maneira errada, pois suas ações não foram deliberadas pela imensa maioria dos manifestantes presentes. Esse método é equivocado e alheio à nossa classe, que quando faz suas ações, sejam elas de confronto ou não, o faz de forma coletiva e organizada. Ainda por cima, após já estarmos dentro do sindicato promoveram um princípio de confronto com os sindicalistas metroviários.
Nesta Copa defenderemos o livre direito a manifestação pelas ruas. Dilma foi vaiada no jogo e por todos que denunciamos os gastos absurdos com a copa e o sucateamento dos serviços públicos do Brasil. Repudiamos as ações truculentas das forças policiais, que a mando de Dilma e Alckmin querem calar os movimentos sociais durante o evento.
Seguiremos nas ruas!
Abaixo a repressão de Dilma e Alckmin!