30M: tomar as ruas rumo À greve geral
Fomos 2 milhões contra os cortes de verba na educação nas ruas de todo o país no dia 15/05! A juventude mostrou sua força de mobilização mais uma vez colocando Bolsonaro e o Ministro
Weintraub contra a parede. Depois declarações descontroladas e de ter chamado os estudantes de imbecis e idiotas uteis o governo se viu obrigado a recuar anunciando a recomposição de parte do orçamento contingenciado (cerca de 10%).
Bolsonaro sentiu o peso das ruas e mais do que nunca é necessário seguir mobilizados. Na busca de se fortalecer o governo convocou atos a favor de suas medidas . Mas as ruas tem demonstrado estar contra o projeto reacionário do governo, contra o desmonte da educação e contra a Reforma da Previdência e os atos reacionários de 26/05 foram bem menores que o nosso 15M. Por isso é preciso fortalecer os atos dia 30 têm de ser ainda maior, rumo à greve geral contra os cortes e contra a reforma da Previdência no dia 14/06.
Infelizmente o dia 30 não foi chamado pelos sindicatos e pela própria UNE como dia de paralisação e sim como um “dia de luta”. Acreditamos que a postura da CNTE, ANDES e FASUBRA de apenas “dar apoio às lutas estudantis” e não chamar as categorias a paralisar enfraquece o potencial de luta que tem o dia 30. Foi a radicalidade do dia 15 que forçou os recuos do governo e aprofundou sua crise. Para derrotar de vez o contingenciamento é preciso realizar mais dias de paralisação e massificar a luta em defesa das universidade nas ruas.
Despertou a fúria!
2 milhões nas ruas contra os cortes!
Com atos em centenas de cidade e passando por cima da linha de atos parados, a juventude tomou as ruas expressando sua indignação contra o corte de verbas. A Greve da educação do dia 15 foi construída por estudantes secundaristas e universitários/as dos mais diversos cursos, de instituições particulares e privadas, por trabalhadores e trabalhadoras da educação e contou com o apoio de diversas categorias e movimentos sociais. Ela nos mostrou um movimento estudantil vivo e combativo, que pela base e por meio de seus CAs, DAS, grêmios estudantis e DCES (com assembleias e colunas dos cursos nos atos) impôs um método de luta democrático, organizado e radicalizado. Vamos seguir nas ruas contra os cortes a reforma da previdência e lutando por verbas para a educação pública e não o pagamento da famigerada divida pública.
E esse é o espirito que deve dar continuidade às mobilizações. Por isso nós do Vamos a Luta defendemos a construção de coordenações de mobilização nacional e nos estados, composto pelas entidades de base e representantes eleitos/as nas assembleias de curso que possam planejar calendários unificados e a continuidade na nossa luta. È preciso que UNE convoque a greve geral do dia 14/06 e que ela seja construída pela base com assembleias de curso a exemplo do dia 15.