Unificar os setores combativos do SINTUFF para enfrentar os ataques de Bolsonaro e do reitor
Na quinta-feira, dia 23/05, durante a Assembleia Geral do SINTUFF foi distribuída a segunda nota dos setores combativos da UFF propondo uma chapa unificada para as eleições do Sindicato.
O texto foi encaminhado na Plenária do dia 21/05 e contem os aspectos programáticos centrais para a construção da unidade.
Segue a batalha por unificar os setores de esquerda contra os setores ligados a cúpula burocrática dirigente da CUT, CTB e demais pelegos vendidos aos chefes.
Por isso a importância de unificar os setores classistas nas eleições do SINTUFF.
Unificar os setores combativos do SINTUFF para enfrentar os ataques de Bolsonaro e do reitor
As imensas manifestações de 15 de maio intensificaram a crise do governo. Novos atos estão sendo convocados para o dia 30 e as centrais sindicais convocaram a Greve Geral para 14 de junho. A tarefa imediata é construir essas datas de luta. É possível e necessário derrotar os cortes na educação e a Reforma da Previdência.
Na UFF, o reitor segue praticamente mudo sobre os ataques de Bolsonaro à educação federal e à autonomia da universidade. Faz a opção de se mostrar palatável a um governo inconsequente e cada dia mais sem credibilidade, enquanto estudantes, servidores e docentes ocupam as ruas para defender a UFF. O reitor se recusa a somar forças com os movimentos estudantil e sindical e assim faz o jogo do governo.
Em meio a escassez de verbas, o reitor investe os poucos recursos da UFF em implantar ponto eletrônico aos técnico-administrativos e por em prática uma Norma de Serviço que encerra as 30 horas, uma conquista de quase quatro décadas. Contudo, o momento é de mobilização nas universidades, o que abre uma nova perspectiva para a categoria reagir ao estelionato eleitoral do reitor e manter firme a defesa da flexibilização da jornada de trabalho para todas e todos.
Diante desse cenário e após realização de plenária conjunta no dia 21/5, a corrente sindical Combate/Manifeste-se – que está na direção do SINTUFF – juntamente aos companheiros do PSTU – setor integrante do bloco majoritário da CSP-Conlutas – propõem a todas as lutadoras e lutadores classistas e de esquerda a construção de uma chapa unificada com base na plataforma do 8º CONSINTUFF e demais resoluções políticas das assembleias do SINTUFF. Propomos uma chapa formada pelos coletivos que compõem a CSP-Conlutas e setores combativos que não tenham vínculo com as burocracias das maiores centrais sindicais do país. Fazemos esse chamado especialmente à Unidos pra Lutar, corrente que se somou conosco em uma chapa no último Congresso da FASUBRA. Por um sindicato que defenda sem hesitações os interesses dos servidores, independente de quem esteja sentado na cadeira de presidente ou de reitor.
Por uma chapa unitária propomos: ampla unidade de ação para derrotar os ataques de Bolsonaro e do reitor; construir pela base a Greve Geral e atos de rua contra a Reforma da Previdência e os cortes na educação; defender as 30 horas para toda a categoria, com base no acordo de greve de 2016; barrar o ponto eletrônico; manter a luta pela revogação da EBSERH; defender o reposicionamento dos aposentados; manter um sindicato combativo e independente de qualquer governo, reitor ou burocracia sindical; fortalecer a CSP-Conlutas como central sindical e popular combativa, classista e democrática; enfrentar o assédio moral e as más condições de trabalho; construir o sindicato pela base, mantendo assembleias regulares e reuniões setoriais; transparência nas contas do sindicato com prestação de contas regular; ampliar esforços pela implantação das delegacias de base e do Conselho de Representantes de base; manter e ampliar os eventos de mulheres, negras e negros, atividades de formação, lazer, festas, esportes e culturais.
Convidamos aos queriam construir uma chapa com este perfil a participar da plenária dia 27/5, 15h, na Casa do SINTUFF, onde possamos debater essas propostas e construir uma chapa de unidade dos setores combativos da categoria, com respeito à participação de todas e todos no movimento dos servidores da UFF.