UNIFICAR AS GREVES E LUTAS NO RIO: 15 DE MAIO É O PRIMEIRO PASSO!

| UNIDOS PRA LUTAR Rio de Janeiro

Coordenar as comissões de rodoviários, metalúrgicos, garis, ativistas combativos e sindicatos classistas para construir uma greve geral no Rio de Janeiro!

Uma onda de greves e mobilizações sacode o Rio, como parte dos protestos que estão ocorrendo em todo país. Os rodoviários paralisaram a capital no dia 08/05. Os metalúrgicos de Niterói realizam greves e paralisações nos estaleiros navais. Os operários do Comperj paralisaram o canteiro no dia 06/05 e a peãozada das obras das olimpíadas cruzou os braços em abril. Os vigilantes do Rio e os trabalhadores das universidades e escolas técnicas estão em greve. A educação inicia greve dia 12. Ocorrem mobilizações em órgãos federais e estaduais, como IBGE, Cultura, vigilância sanitária e saúde. Ao mesmo tempo há fortes lutas nas favelas contra a violência policial que extermina o povo pobre e negro, contra as remoções e os altos alugueis. São mobilizações que enfrentam o arrocho salarial, as péssimas condições de trabalho e o ajuste fiscal de Dilma/Pezão/prefeitos do sistema e dos empresários. Além de combater os gastos exorbitantes, a corrupção e o autoritarismo da Copa da FIFA.

Tudo isso ocorre por fora ou questionando as lideranças da CUT, Força Sindical, UGT, movimentos populares e juvenis atreladas aos governos e aos patrões. Por isso exigimos que as centrais sindicais rompam os pactos com os governos e os patrões, orientando seus sindicatos a realizarem assembleias de base para organizar a luta. Exigimos que a CUT e demais centrais sindicais abandonem os conchavos com nossos inimigos e coordenem as greves e mobilizações que estão em curso e adiantem as campanhas salariais do segundo semestre (bancários, petroleiros, metalúrgicos, correios, etc).Tudo visando uma greve geral de 24h em maio e um plano de luta em junho.

Se a burocracia sindical se negar a chamar uma greve geral, ela deve ser encabeçada pela base, começando por construir um forte dia de luta no dia 15 de maio, calendário convocado nacionalmente por movimentos sindicais, populares e juvenis. Precisamos da máxima unidade dos comandos de greve de cada categoria, como o comando unificado da greves dos servidores das universidades, professores, dos sindicalistas classistas, dos movimentos sociais, da associação dos bombeiros, dos parlamentares e partidos de esquerda, da INTERSINDICAL, da CSP-CONLUTAS, do Comitê Popular da Copa, na solidariedade as greves e lutas. É preciso unificar as categorias, as favelas e a juventude indignada, para realizarmos ações visando uma greve geral em nosso estado como parte de um plano de luta que prossiga em junho com piquetes efetivos e firmes, ocupações, bloqueios, dentre outras ações. Para isso devemos realizar uma reunião no dia 16 ou 19 de maio no centro do Rio de Janeiro (num sindicato, numa sede ou outro local).

Particularmente importante é a atuação das novas lideranças que surgiram como as comissões de negociação dos rodoviários, as comissões de fábrica e negociação dos metalúrgicos de Niterói, as lideranças dos operários do Comperj, principalmente, dos Garis do Rio de Janeiro para concretização desse objetivo e das pautas que vamos levantar. Nos colocamos a disposição da realização desse objetivo com todos e todas que concordem com essa proposta pois essa é a via efetiva de conquistar aumento de salário, redução da jornada e melhores condições de trabalho; conseguir recursos para educação, transporte e saúde públicos e não para copa da FIFA; parar de pagar a divida externa e interna e canalizar esses recursos para um plano de obras públicas que contemple moradia popular; por fim ao genocídio nas favelas; para garantir uma Petrobras 100% estatal sob controle dos trabalhadores.

Rio de janeiro 09/05/2014

UNIDOS PRA LUTAR,
Vamos à Luta,
Corrente Socialista dos Trabalhadores – CST/PSOL