FAKE NEWS NÃO! Combater o abuso do poder econômico na eleição! #EleNão
A campanha eleitoral de 2018 foi abalada pelo escândalo envolvendo Bolsonaro e a empresa Havan. O país acaba de saber que a campanha de Bolsonaro foi impulsionada ilegalmente por empresas privadas, interessadas nas Reformas Trabalhista e Previdenciária. De acordo com o jornal Folha de SP, uma única empresa investiu cerca de 12 milhões na campanha eleitoral online de Bolsonaro. A empresa chama-se Havan e já havia sido denunciada e proibida pela Justiça do Trabalho de tentar impor o voto de cabresto a seus empregados.
O funcionamento empresarial de campanha é ilegal. Trata-se de abuso do poder econômico visando modificar o resultado da eleição a peso de milhões de reais. Bolsonaro e Havan utilizam os mesmos mecanismos irregulares que fraudaram a eleição norte americana e deram a vitória ilegítima a Trump nos EUA. Bolsonaro e a Havan atuam completamente por fora da Lei e isso é inadmissível.
Esses mecanismos fraudulentos são os mesmos que levaram os velhos partidos tradicionais à corrupção: empresas financiam campanhas, elegem políticos e os eleitos atuam para favorecer seus financiadores. Não por acaso, foram proibidas as doações de empresas aos candidatos nessa eleição. Isso joga por terra o discurso hipócrita de Bolsonaro sobre o baixo custo de sua campanha e o discurso supostamente contra a corrupção, divulgado pelo candidato.
Essa montanha milionária de recursos é a que dá vazão a milhares de fake news (falsas notícias) que levaram ao crescimento de Bolsonaro. Por isso mesmo, Bolsonaro tem que vir a público e debater frente a frente com Haddad essa situação, parando de se refugiar nessas fake news.
A fraude que foi revelada é grave. As autoridades, a justiça eleitoral e o STF devem apurar tudo rapidamente e punir rigorosamente os criminosos, sem pestanejar. A lei vale para todos e o abuso do poder econômico e o financiamento empresarial é crime praticado por corruptos. Exigimos justiça, transparência e democracia nas eleições.
Trata-se de algo tão profundo que, devidamente comprovado, esses fatos levariam, no rigor da lei, à impugnação da candidatura que tenha se utilizado desse esquema fraudulento.
O mínimo necessário, desde já, é que as autoridades acionem imediatamente as empresas WhatsApp e Facebook para impedir toda e qualquer nova prática criminosa de Bolsonaro e dos empresários que o apoiam. Impedir as fake news via os pacotes de mensagens e tirar do ar páginas manipuladas por robôs e vídeos falsos. Apurar ainda a participação de empresas dos EUA na comunicação da campanha de Bolsonaro.
De nossa parte temos que forçar a mobilização nas ruas. A justiça sabe muito bem o que está acontecendo e nada fez até agora. Só podemos confiar em nossa luta e fortalecer os atos do dia 20 de outubro. Temos que ocupar as ruas no #EleNão, exigindo o fim das fake news e do abuso do poder econômico.