Estado espanhol: Greve Geral! Fora Rajoy!

14 de novembro, greve geral no Estado espanhol, Portugal, Itália e Grécia | Por Lucha Internacionalista, 26 de Outubro de 2012

Finalmente CCOO e UGT convocaram a greve geral para o dia 14 de novembro. A convocatória incorpora outro elemento importante, pois vai coincidir com greves gerais nos países mais castigados pela crise. A greve chega tarde, mas antes tarde do que nunca. Os trabalhadores/as necessitam de uma potente mobilização nesse dia. É necessário que a CGT unifique sua convocatória de 31 de outubro com o dia 14 de novembro.

Novamente, em sua preparação, é imprescindível dar a palavra aos trabalhadores/as, em assembléias, organizar o movimento com comitês de greve por centro e localidade; discutir a greve e como continuar a luta contra o governo. É preciso derrotar a política do governo. O debate sobre os orçamentos gerais já começaram, com duríssimos cortes nos salários, na saúde e educação, em investimentos que poderiam gerar empregos… tudo para por conta do pagamento da dívida e da contenção do déficit, como exigem a UE (União Européia) e BCE (Banco Central Europeu). A disjuntiva, entre o pagamento da divida e os direitos dos trabalhadores, está sobre a mesa. Basta de cortes e demissões! Nem pagamento da dívida, nem resgate do sistema financeiro!

O governo Rajoy é uma garantia para o sistema financeiro e os grandes capitais para atacar a fundo as conquistas dos trabalhadores/as, para impor a unidade da pátria contra o legitimo direito das nações a decidir seu futuro. É a garantia de um endurecimento da repressão e das leis para impedir a resposta dos trabalhadores e trabalhadoras. É preciso derrubar o governo Rajoy.

E essa realidade, com graus distintos, é comum com toda a União Européia. Na Grécia onde já levam 18 greves gerais. Em Portugal onde conseguiram fazer retroceder a medida do governo que previa o corte de 7 pontos nos salários. Ocorreram mobilizações na Alemanha, começam também na França depois da posse de Hollande, que prometia crescimento e agora aplica cortes… A lógica do capital é implacável e querem tudo sem se importar com o custo social. Os governos de cada estado, junto com a União Européia e o Banco Central Europeu são seus instrumentos. É preciso dar uma resposta em toda a Europa para acabar com a ditadura do sistema financeiro. É hora de romper com a União Européia, por uma Europa dos trabalhadores e dos povos.