Campanha de Filiação ao PSOL: Lute contra a Reforma da Previdência e pelo Fora Temer e Filie-se ao PSOL.
O PSOL vai se consolidando como o principal partido da esquerda hoje no Brasil. O único partido com representação parlamentar que enfrenta o ajuste fiscal dos governos, que não faz parte dos acordos espúrios com os bancos e empreiteiras e nem é citado nos escândalos de corrupção. Na Câmara Federal apresentamos candidatura própria que enfrentou os dois blocos burgueses de plantão, PMDB/PSDB/DEM, e PT/PDT. O PSOL, sem dúvida é visto com simpatia por milhares de pessoas, que estão cansadas da velha política e da falsa esquerda, representada pelo PT e PCdoB.
No dia 15 de março o país inteiro esteve tomado por gigantescas mobilizações contra a Reforma da Previdência e pelo Fora Temer, demonstrando uma clara disposição de luta do conjunto da classe trabalhadora e da juventude. O que prova que a famigerada Reforma da Previdência, que começou com o governo Dilma/Lula, e agora é aprofundada com Temer no governo, é possível ser derrotada.
Os ataques são muitos. A Reforma da Previdência busca acabar com a aposentadoria integral e faz com que tenhamos que trabalhar até a morte. A Reforma Trabalhista, que Temer e a quadrilha do Palácio do Planalto preparam, vai na prática acabar com a CLT, que consolidou uma série de direitos pelos quais os trabalhadores lutaram durante décadas.
O PT não dá mais! Não é de esquerda!
O PT faliu completamente como alternativa de esquerda. Governaram com o que há de pior no país (Sarney, Collor, Renan Calheiros, Temer) e no governo retiraram uma série de direitos da classe trabalhadora. Lula fez também uma Reforma da Previdência que piorou a vida de milhões. Dilma começou o ajuste fiscal, retirando de milhões de desempregados o acesso ao seguro-desemprego entre muitas outras medidas. As medidas de Dilma e o “legado” da Era Lula de destruição dos serviços públicos e aumento da precarização do emprego, é o que explica a indignação que tomou as ruas em junho de 2013. Além disso, parte importante do seu partido está atolado até o pescoço na lama da corrupção. Vários dos seus ex-tesoureiros estão presos. Ou seja, pelas medidas que tomou e pela corrupção na qual se meteu, o PT aderiu à uma política de direita. Não é mais um partido de esquerda.
Hoje, cumprem um papel vergonhoso e estão de joelhos para o governo Temer. Aconselhados por Lula votaram no candidato de Temer e do PMDB para a presidência do Senado, da ALERJ e da ALESP. Candidatos esses que vão comandar o ajuste fiscal contra a classe trabalhadora. Ou seja, apesar do discurso que sofreram um “golpe”, estão dia após dia se reconciliando com seus ex-aliados.
Essa reconciliação se explica porque os burocratas da CUT e da CTB, comandados pelo PT e PCdoB, tem se negado a construir uma greve geral para derrotar as reformas neoliberais de Temer.
Nós da Corrente Socialista dos Trabalhadores, ala radical do PSOL, temos sistematicamente denunciado o papel do PT na situação política do país. De aplicador direto do ajuste fiscal na época de Dilma, passaram a cúmplices do ajuste, por sua política de capitulação ao governo Temer.
É preciso lutar e fortalecer o PSOL, uma alternativa de esquerda
Frente a essa dura realidade é preciso lutar. Se não lutarmos, os bandidos que governam o país vão nos tirar tudo. Os policiais do Espírito Santo, os servidores públicos do RJ e os municipários de Florianópolis são o exemplo mais atual. Mas foram sem dúvidas muitas categorias que lutaram e enfrentaram o ajuste fiscal dos últimos governos. E agora as diversas paralisações e massivas mobilizações do dia 15 nos mostram o caminho que é possível e necessário construir uma Greve Geral.
Porém, apenas lutar não basta. Porque mesmo se derrotamos algumas medidas dos governos de plantão (o que sem dúvidas é fundamental), a burguesia tem sempre uma “carta na manga”, ou seja, outro político que sirva aos seus interesses no lugar para colocar no lugar. Nós da CST-PSOL, acreditamos que é preciso ter um projeto para colocar para Fora Todos os que nos governam, roubando os cofres públicos e aplicando o ajuste fiscal. Para isso é preciso construir, ao calor de cada luta, uma alternativa política e de esquerda, que tenha como eixo as lutas. Como fundadores e construtores do PSOL, nos somamos aos milhares de militantes e as diversas correntes que batalham para que o nosso partido tenha como eixo as lutas e mobilizações e que nossos parlamentares utilizem seus mandatos a serviços de fortalecer as lutas. Por tudo isso é necessário fortalecer o PSOL das Lutas.
Por isso convidamos os milhares de trabalhadores e trabalhadoras que cruzaram os braços e estiveram nas no dia 15/03, aos jovens que ocuparam escolas e universidades, as mulheres que vem pautando a luta por um feminismo classista a se filiarem no Partido, para fortalecer o PSOL vinculado as lutas e mobilizações, a serviço da luta contra a Reforma da Previdência, pelo Fora Temer e da Construção de uma Frente de Esquerda, programática, longe do lulismo.
CST/PSOL – Corrente Socialista dos Trabalhadores