Uberlândia/MG: Mobilizar contra o autoritarismo da prefeitura e investir massivamente em esporte na cidade
Na semana passada nós vimos a gestão de Odelmo Leão (PP) e Paulo Sérgio (PP) agir novamente de modo autoritário, negando a utilização do Sabiazinho para a abertura das Olimpíadas da UFU. Essa postura é um ataque aos estudantes da UFU, que há mais de 4 décadas realizam a abertura do evento no Sabiazinho. Aliado a isso, também nega o direito ao esporte aos estudantes e à população de Uberlândia.
Mobilizar contra o autoritarismo da prefeitura de Odelmo Leão e exigir verbas para o esporte em Uberlândia
Não é a primeira vez que a gestão do Odelmo Leão age autoritariamente. A justificativa da atual gestão para proibir o uso do Sabiazinho foi absurda: queria impedir qualquer forma de manifestação política dos estudantes na abertura do evento. Esse posicionamento reflete a conduta da gestão de Odelmo há anos, que nega o direito ao lazer, ao esporte e ao espaço público e demonstra o descaso com os estudantes.
Diante desse grave cenário, não podemos ficar só na crítica a essa política, como fazem as candidaturas da frente ampla. Precisamos rechaçar nas ruas o autoritarismo da prefeitura, exigindo a utilização dos espaços públicos pela população, mas também massivo investimento em esporte na cidade.
Quando olhamos o orçamento de Uberlândia, de 4, 8 bilhões, não vemos dinheiro destinado ao esporte na cidade, mesmo Uberlândia tendo sido destaque nas Olimpíadas e nas Paraolimpíadas este ano.
Na contramão dessa realidade, nós, da CST/UIT-QI, defendemos o Fim da Lei de Responsabilidade Fiscal, para que se invista em esporte na cidade. É necessário valorizar nossos atletas e qualificar nossos profissionais. Investir na educação, em ginásios, quadras poliesportivas e equipamentos esportivos em nossas quadras.
Mais verbas para o esporte, não para os banqueiros!
A nível federal o orçamento para o esporte é irrisório. Neste ano foram investidos apenas 109 milhões até o momento. Um absurdo quando comparamos ao que se destina aos banqueiros via Dívida Pública, que representa mais da metade de todo nosso orçamento. Tudo isso por meio do Arcabouço Fiscal, que congela investimento em áreas sociais, para encher de dinheiro os bolsos dos banqueiros e patrões.
Diante disso, defendemos o não pagamento da fraudulenta Dívida Pública, a taxação das grandes fortunas e o fim do Arcabouço fiscal, para que se invista massivamente no esporte a nível nacional, estadual e municipal.