incêndios em SP: governos e agronegócio são responsáveis pelas mudanças climáticas
O Estado de são Paulo tem 46 cidades em alerta pelos incêndios, sendo com fogo ativo agora. Cidades como Ribeirão Petro estão totalmente cobertas de fumaça e a fumaça já chegou à capital na terça (20). O governo de extrema direita de Tarcísio teve que decretar emergência, instalar gabinete de crise. Nas ações de combate aos incêndios dois trabalhadores de uma usina em Urupês morreram.
Dois suspeitos foram presos, suspeitos de produzirem incêndios florestais, algo que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede) reconheceu ao afirmar na tarde do dia 25/08 “não é natural em hipótese alguma” algo que o próprio governo do Estado teve que concordar, inclusive levantam a hipótese de um “dia do fogo”.
Da nossa parte entendemos que é preciso investigar os incêndios, prender os culpados. Esses crimes não acontecem atoa mas são produto de uma política de privilegiar o agro e asfixiar os órgãos ambientais.
O governo Tarcísio faz parte da trupe de extrema direita que nega as mudanças climáticas. Seu governo quer entregar terras públicas para fazendeiros, uma quantidade de terras 4 vezes maior que a capital São Paulo, por meio da Lei e 17.557/2022, inclusive em áreas de forte conflitos de terra. enquanto isso abre as portas para iniciativa privada, como foi a privatização da SABESP, entregando as ações de recuperação do Tietê e defende a flexibilização da legislação ambiental para passar a boiada, dando força aos criminosos.
A greve nacional dos órgãos ambientais como, IBAMA e ICMBio questionou os cortes e o arcabouço fiscal de Lula/Alckmin e a falta de funcionários nesses órgãos, o desmonte das carreiras e os cortes orçamentários do meio ambiente.
A política de privilegiar o agronegócio é sinônimo de destruição do meio ambiente e infelizmente não é exclusividade dos governos da extrema-direita. Em julho desse ano, o Governo Lula apresentou o maior Plano Safra da história, que destina R$400 bilhões aos capitalistas do campo. Uma política de denunciamos e todos que defendem o meio ambiente e o futuro da humanidade devem se contrapor
*Punição para os culpados pelos crimes ambientais.
*Expropriação das fazendas envolvidas nos incêndios e as empresas agropecuárias poluidoras.
*Orçamento para as áreas ambientais e não para os banqueiros, Não ao pagamento da dívida pública, taxação das grandes fortunas e investir nos órgãos ambientai, com concurso público.
*Reforma agrária com controle pelos trabalhadores, contra o marco temporal e pela demarcação das terras indígenas.
São Paulo, 25/08
Corrente Socialista de Trabalhadoras e Trabalhadores