No dia 17 de agosto, às 11h, foi realizada no Clube Banco Nación de Vicente López a plenária de lançamento de “A Luchar”, a nova corrente sindical combativa, que defende um modelo sindical democrático, em que as bases decidem tudo.

Mais de mil dirigentes sindicais, delegadas, delegados e ativistas de todo o país participaram do evento, com entusiasmo e alegria.

Na abertura, fizeram saudações Rubén “Pollo” Sobrero, secretário-geral da União Ferroviária Ocidental; Angélica Lagunas, secretária-geral da ATEN Capital; Victorio Pirillo, secretário-geral dos trabalhadores municipais de Vicente López; a trabalhadora municipal Elena “Negra” Villegas de Río Gallegos, Santa Cruz; e Mariana Scayola, secretária-geral de Ademys.

No discurso de abertura, “Pollo” Sobrero enfatizou a importância de lançar uma corrente sindical democrática para enfrentar o plano motosserra de Javier Milei, do FMI e dos patrões. O dirigente ferroviário disse: “Devemos construir uma nova direção da classe trabalhadora, que defenda a mais ampla democracia sindical, em que tudo seja decidido pelas bases. E que ajude a consolidar dirigentes combativos e antiburocráticos, contra as direções da CGT e da CTA.”

Por sua vez, as dirigentes docentes Angélica Lagunas e Mariana Scayola falaram da importância de apoiar todas as lutas em curso, como as dos professores de Neuquén, Córdoba e de todo o país contra o ataque ao direito de greve promovido pelo governo Milei.

O programa político sindical de “A Luchar” foi construído no debate nas seguintes comissões: movimento operário, professores, trabalhadores estatais e da saúde, aposentados, jovens e mulheres e dissidências. Foi a assembleia democrática, com as mãos levantadas dos/as trabalhadores/as, que determinou o futuro da organização.

Havia delegações de todo o país: Córdoba, Neuquén, La Rioja, Santa Cruz, Terra do Fogo, Jujuy, Tucumán, Santiago del Estero, San Juan, Chubut, Misiones, província de Buenos Aires e CABA. Por sua vez, houve a participação de trabalhadores ferroviários, das estatais, dos municípios, docentes e não docentes das universidades, trabalhadores da saúde, dos transportes, da indústria de pneus, têxteis, telefônicos, da televisão, metalúrgicos, aeroviários, entre muitos outros.

No encerramento, discursaram Mônica Schlotthauer, deputada nacional e delegada ferroviária; Juan Carlos Giordano, deputado nacional eleito; Pilar Barbas, diretora da FUA; e Pablo Almeida, delegado-geral da ATE Ministério da Economia.

Na sua intervenção final, a deputada ferroviária Mônica Schlotthauer disse: “Depois de uma jornada de debates entre companheiras e companheiros, estamos saindo fortalecidos, com ‘A Luchar’, para combater o ajuste do governo Milei, dos governadores peronistas e radicais, do FMI e dos patrões. Estamos saindo fortalecidos para enfrentar a burocracia sindical, cobrando o fim da trégua traidora da CGT e da CTA”.