Entre os dias 20, 21 e 22 de junho aconteceu na cidade de Buenos Aires o VII Congresso da Izquierda Socialista. Foram três dias de intensos debates e elaborações, com a participação de delegados de todo o país.

Foram enviadas saudações, de diversos países, de todos os partidos que, junto com a Izquierda Socialista, compõem a Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores – Quarta Internacional (UIT-QI).

O Congresso aprovou o apoio a todas as lutas dos povos oprimidos do mundo contra o imperialismo e, em particular, reforçou a mais absoluta solidariedade com o heróico povo palestino na sua luta contra o genocida Netanyahu e o Estado sionista de Israel.

Também se pronunciou pela continuidade e aprofundamento da luta contra o ajuste do governo de extrema-direita de Milei e o seu plano motosserra, propondo a mais ampla unidade para travar tal batalha e exigindo da CGT e da CTA uma greve geral de 36 horas e uma plano de luta. Ao mesmo tempo, aprovou o mais absoluto repúdio ao protocolo repressivo de Bullrich e a todas as medidas coercitivas que foram levadas a cabo em cada mobilização, exigindo simultaneamente a libertação de todos os detidos no dia em que foi discutida a Lei Bases no Senado.

O VII Congresso da Izquierda Socialista reafirmou a necessidade de propor, face ao ajuste, um programa alternativo de emergência, operário e popular, que, baseado na interrupção do pagamento da dívida externa e na ruptura com o FMI, priorize a resolução das mais urgentes demandas populares por salário, emprego, saúde, educação e habitação. Isso apontando que a saída política que o povo trabalhador precisa é o fortalecimento da Frente de Izquierda Unidad, para conquistar um governo dos/as trabalhadores/as e da esquerda.

Saímos mais fortes do Congresso, que demonstrou o nosso crescimento no sindicalismo combativo, com o lançamento de nossa corrente nacional sindical e política “A Luchar”. Aprovamos também a continuidade da aposta no crescimento da “Juventud de Izquierda Socialista” (JIS). E, além disso, de nossos outros agrupamentos, como “Isadora-mujeres en lucha”, “Disidencias en Lucha”, “Ambiente en Lucha” e a recém-criada “Frente de Abogadxs por los Derechos Humanos y el Socialismo” (Fadhus).

Com o discurso de encerramento do nosso deputado nacional eleito Juan Carlos Giordano, e cantando “A Internacional”, saímos do Congresso mais comprometidos do que nunca em continuar a luta por uma Argentina e um mundo socialista.