Convocar manifestação pela prisão de todos os golpistas e genocidas! Sem anistia!
Bolsonaro e seus aliados cometeram vários crimes. Está comprovado o genocídio na pandemia, a corrupção e a tentativa de golpe. Bolsonaro, os generais Mourão, Braga Neto, Heleno; o antigo chefe da Abin, Ramagem; ex-ministras como Damares, Sales, Pazuello; empresários como os da Havan, são responsáveis por esse desastre. Se dependesse deles estaríamos numa ditadura. Não podemos esquecer e nem perdoar.
Não podemos deixar a extrema direita recuperar o fôlego!
Neste momento, Bolsonaro, sua família e a extrema direita convocam manifestação na Avenida Paulista. Pretendem juntar sua base com o mote da ditadura: Deus, Pátria, Família e Liberdade. São os mesmos também que defendem o genocídio cometido pelo Estado Nazi-Sionista de Israel na Palestina. Será uma manifestação com caravanas de outras cidades, tentando agrupar amplamente apoiadores. Eles pretendem realizar “uma foto” e mostrar força para barganhar liberdade ou acordos que lhes sejam vantajosos. Possuem estrutura em SP para esse movimento ultrarreacionário: mandatos, igrejas, base militar e a cumplicidade do prefeito da cidade. Não podemos esquecer que o atual governador Tarcísio, embora tenha discordado do 8J, integrou o Ministério do governo Bolsonaro. Não podemos ficar parados assistindo isso e deixar a extrema direita recuperar o fôlego. É preciso organizar um movimento nas ruas contra a extrema direita.
Seguir o exemplo combativo que vem da Argentina
Na Argentina o governo de Milei deseja impor medidas de ajuste profundas e um projeto autoritário, mas recebeu em troca muitas manifestações e uma poderosa greve geral que tem barrado a aplicação acelerada dessas medidas, fazendo retroceder o pacotaço reacionário conhecido como “lei ônibus”. A luta na Argentina tem repercussões continentais por se enfrentar com um plano de ajuste que retira inúmeros direitos sociais. Por outro lado, ao lutar nas ruas contra o projeto autoritário de Milei, também se está combatendo a extrema direita (Bolsonaro, Keiko Fujimori no Peru, José Kast e os pinochetistas no Chile e Trump nos EUA).
A greve geral argentina é um exemplo.Devemos repetir esse exemplo de luta em nosso país. Dessa batalha podemos olhar a experiência de “nuestros hermanos” na construção do sindicalismo combativo e de movimentos sociais independentes das burocracias majoritárias, fundamentais para batalhar pela continuidade da luta.
Exigimos que CUT, CTB, MTST, MST, UNE, UBES convoquem mobilização nacional
Após mais de um ano do 8J, a estratégia institucional de ações do STF, já mostrou sua insuficiência e ineficácia para esmagar a extrema direita. Defendemos a mobilização nas ruas para impedir que esses golpistas e genocidas permaneçam impunes. Não podemos confiar nas instituições, que até agora deixaram os genocidas e golpistas livres por aí. Somente a nossa mobilização pode derrotar de verdade o bolsonarismo. Devemos confiar em nossas próprias forças, na ação direta operária e popular para derrotar a extrema direita.É preciso agir rápido.Exigimos que CUT, CTB, MTST, MST, UNE, OAB e ABI convoquem uma mobilização nacional pela punição de Bolsonaro e os golpistas.
Propomos a retomada da plenária de organização das lutas populares, a reunião emergencial das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular para organizar uma ação de rua urgentemente. Do mesmo modo propomos que a CSP-CONLUTAS, Articulações que já organizaram protestos como a Povo na Rua e as forças da esquerda estudantil organizem ações para a retomada da luta nas ruas.
A CST defende manifestações de rua unitárias pela prisão e confisco de bens de Bolsonaro e todos os golpistas! Confiscar os bens dos políticos, militares, pastores e empresários que organizaram o golpe! Expropriar as empresas que financiaram a intentona bolsonarista de 8J! Punir severamente todos os torturadores e golpistas de 64!