A situação de sobrecarga de trabalho ocasionada pela falta de concurso público está levando a uma situação caótica nos correios.Esse fato prejudica fortemente a saúde do trabalhador e amplia os afastamentos por questões físicas e até sanitárias já que os locais são bem precários como por exemplo Benfica no estado do Rio de janeiro.

Com a política de terceirização mantida pela empresa e não revogada no governo Lula essa situação se agrava mais ainda.A rescisão contratual da escravocrata GO2B que escancarou como é negativa a terceirização para os trabalhadores, o número reduzido de empregados e o aumento de encomendas coloca como necessidade imediata a realização do concurso público e o fim da política de terceirização.

Ministro das comunicações votou pela privatização dos correios

É importante contextualizar os fatos. O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (ministério onde o correios está vinculado)é do União Brasil, partido que defende a privatização e a terceirização.O próprio Juscelino votou a favor da venda dos correios.

Conectando esse fato com o que está ocorrendo na empresa podemos concluir que o projeto de longe vai ser estruturar os correios com concurso,melhores condições de trabalho e salários.Isso é assim porque a política de conciliação do governo Lula com a direita e a extrema direita bolsonarista impede qualquer mudança de fundo.

Fentect e Findect- Direções de poucas ações

Partindo do que foi a campanha salarial e o papel que cumpriram as direções da duas federações FINDECT(CTB-PcdoB) e FENTECT-CUT- Artsind-PT), de submissão à direção da empresa fazendo muitas das vezes jogo de cena, teremos que cobrar bastante dessas direções uma campanha efetiva pelo concurso público.Como não possuem independência em relação ao governo suas ações são limitadas e praticamente não apostam na mobilização da categoria.

É necessário construir um movimento pela base que exija da direção da FINDECT e FENTECT uma outra postura mais combativa e com independência em relação a SE’s, diretorias e governo.

Chega de enrolação. Concurso público já!

A situação está bem ruim e para piorar até agora não existe nem perspectiva de um cronograma para o concurso. Isso é inaceitável. Esse silêncio da direção da empresa comandada por Fabiano Silva é a comprovação de que o governo e a direção dos correios não estão nem aí para a situação cotidiana das trabalhadoras/es.

Defendemos uma forte campanha nacional por concurso público de forma imediata com a direção das duas federações organizando mobilizações,atos,paralisações, assembleias e reuniões na base em cada estado para conquistarmos essa pauta muito importante.Junto com essa campanha exigir também que seja revogada a medida que extinguiu o cargo de OTT.

Corrente Sindical COMBATE