Todo apoio à greve dos metroviários do Distrito Federal

A greve dos metroviários do Distrito Federal se iniciou no dia 14 após ser aprovada em Assembleia Geral Extraordinária no dia 5 de junho. Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, convocação imediata dos concursados de 2014, reposição salarial acima da inflação na data-base e contra a privatização que a direção do Metrô vem tentando empurrar através de um convênio com o DFTrans. Os metroviários em conjunto com os trabalhadores da CAESB estão dando o exemplo para as demais categorias do DF que devem organizar uma Greve Geral contra as PL 257, a reforma da previdência e todos os ataques dos Governos. Por reajuste salarial e contra a privatização!

A situação do Metrô do Distrito Federal é uma das piores do país. Faltam servidores para atender a demanda de usuários, pois o Governo não convocou os aprovados no concurso de 2014. Além da falta de segurança para os próprios usuários. Os metroviários do DF estão em greve e não irão recuar enquanto o Governo não negociar as pautas dos trabalhadores. Já são 2 anos sem novas contratações e ainda com uma ameaça de privatização do serviço, para arrochar mais ainda a vida dos metroviários e também da população que utiliza do metrô.

A GREVE É UM DIREITO!

A tentativa do Governo de criminalizar a greve a partir da decisão judicial de ilegalidade da Greve só demonstra que a democracia que nos vivemos é a democracia do poder econômico e dos ricos. Desde o início da greve, o TRT do DF determinou que os metroviários deveriam manter 24 estações e 24 trens em funcionamento durante os horários de pico sob uma pena de multa diária de 100 mil reais. O Governo Rollemberg (PSB) se nega a negociar com os trabalhadores em greve ameaçando judicializa-la.

Há poucos meses das Olimpíadas, os trabalhadores e a juventude vem protagonizando importantes lutas pelo país, passando pela greve dos educadores do Rio de Janeiro em conjunto com as ocupações de escolas contra os desmontes da educação e por reajuste salarial. Enquanto os governos estão gastando rios de dinheiro com as Olimpíadas, os trabalhadores seguem sofrendo ataques por parte dos governos e dos patrões. A profunda crise política, social e econômica que atravessa o país se tornou o centro das discussões. O rechaço dos trabalhadores, da juventude e do povo com o modelo petista, encabeçado por Lula e Dilma, segue agora com o governo Temer (PMDB), que irá dar continuidade ao projeto neoliberal de ajuste de sua antecessora de chapa, Dilma Rousseuf (PT). Nós, da corrente sindical COMBATE, apostamos nas mobilizações, greves, ocupações e piquetes para derrotar todos os governos que atacam os trabalhadores, uma luta que não pode se confundir com o “Volta Dilma”, é preciso defender a bandeira do FORA TEMER, FORA TODOS!

Para enfrentar os ataques de Rollemberg e do Metrô-DF é preciso construir uma greve geral de todo serviço público, seguindo o exemplo da greve da Educação do RJ e dos trabalhadores da CAESB, unificando as lutas e greves de trabalhadores e da juventude e exigindo das centrais sindicais uma greve geral contra as reformas da previdência e trabalhista. Propomos aos sindicatos, CAs, Grêmios estudantis, Oposições sindicais e organizações políticas e sociais, a realização de uma plenária unificada de trabalhadores, estudantes e todos os setores combativos que estão em greve para batalhar pela greve geral e fortalecer as lutas e mobilizações que estão em curso.


COMBATE – Classista e pela Base / DF

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *