Há um agravamento sem precedentes da luta de classes na França. No marco da crise econômica e da lei de contrarreforma trabalhista do “socialista” Hollande, o levante dos trabalhadores e da juventude é o fato mais importante da realidade europeia e mundial.

Na vanguarda destas mobilizações e greves que abrangem toda a França, estão os petroleiros, eletricitários, garis, trabalhadores das centrais nucleares e transportes, e juventude. Por exemplo, os eletricitários decidiram cortar a energia elétrica de diversas grandes empresas e religar a de 300 mil usuários que não tinham como pagar!

A social-democracia agoniza. Seu governo está entre os 14 e 10% de aceitação. A lei pode cair e pode também arrastar o governo de Hollande, abrindo uma crise ainda maior na União Europeia.

Mesmo que a burocracia das centrais sindicais não convocassem greve geral, a pressão das bases e o chamado dos trabalhadores da Goodyear, empresa de pneus automotivos, fizeram que a CGT convocasse um ato em Paris no dia 14/06. O processo da França ganhou proporções internacionais, sendo que tomou força na Bélgica e se combina com o referendo na Grã-Bretanha sobre a saída da União Europeia.

Propomos que o PSOL se some a esta data, convocando atos e marchas frente às embaixadas e consulados. Assim, demonstrando na prática o caráter internacionalista de nosso partido e declarando nosso apoio aos trabalhadores e jovens franceses, para acabar com essa lei que penaliza os trabalhadores e a juventude para cumprir os compromissos da União Europeia capitalista e à serviço dos banqueiros.

Confira na página da CST-PSOL o vídeo do Bruno da Rosa e Francinei Pereira do COMBATE – Classista e pela base, lideranças da greve dos garis em 2015 no Rio de Janeiro, mandando solidariedade internacional aos trabalhadores da França. ‪#‎NossaLutaÉumaSó‬