Explode a Greve na UNICAMP!
Por Mateus P e Manoel S, Vamos à Luta Campinas.
A greve se espalha pelos campi. Um movimento crescente, tirado numa assembleia histórica com mais de 1500 estudantes. Essa luta se dá em unidade com os trabalhadores da universidade, que estão em greve contra o ponto eletrônico. O Comando de Greve se fortalece. Nossa greve reivindica a contratação de professores, cotas Trans e PCD, bandejão aos finais de semana e ampliação da moradia.
Nossa luta também é pela construção do pavilhão de artes, para que os
estudantes do instituto possam ter aulas.
Prisão para o RAFAEL LEÃO!
Um professor do Instituto de Matemática confrontou os estudantes munido de uma faca. Não por acaso, o estudante atacado é negro. É evidente que o professor agiu de maneira violenta, quase ocorrendo uma tragédia. É inaceitável que a Unicamp proteja um racista! Exigimos a sua imediata demissão e prisão.
Os erros dos colegas do Correnteza/UP
Os companheiros do Correnteza/UP, que compõem o DCE, operaram de forma equivocada nesse momento. Na última sexta (06/10), em reunião do comando, com mais de 300 delegados, o Correnteza/UP atuou para não desenvolver o espaço. E sua conduta acabou por paralisar e desorganizar a reunião, além de não divulgar ao movimento estudantil (ME) o chamado para nossa primeira reunião de negociação. Tais práticas em nada ajudam a avançar, só prejudicam a greve. Por isso, é preciso apostar na auto-organização dos estudantes e na democracia de base para fortalecer a greve. Apelamos que os colegas do Correnteza/UP reflitam e mudem de posição, colocando seu peso a serviço da greve.
Construir uma nova saída!
É necessário apontar uma saída para essa greve, com espaços democráticos e independente das diretorias de curso e da reitoria. Chamamos a todes estudantes a se jogarem nessa batalha e virem conhecer o Vamos à Luta. Precisamos seguir o exemplo da USP e ir às ruas, em unidade, para disputar a opinião pública e botar na parede o Tom Zé e o Tarcísio.