Johnson: Respeite a Justiça e reintegre dirigentes Químicos
| CST com informações do Sindicato dos Químicos de São José
Nas últimas semanas inúmeras entidades se somaram a campanha contra a Johnson & Johnson, multinacional que ataca a livre organização dos trabalhadores demitindo arbitrariamente dirigentes sindicais e criminalizando os piquetes na entrada da empresa.
Dentre as adesões encontram-se ANDES-SN, INTERSINDICAL, UNIDOS PRA LUTAR, SINTUSP, SEPE/RJ, SINTUFF, SINTSEP-PA, Bancários de Santos, Químicos Unificados de Campinas, Osasco e Vinhedo, Fórum de Lutas de São José dos Campos e a Oposição de Esquerda da UNE. Há ainda moções internacionais do México, Argentina, Bolívia e Venezuela.
Esse apoio garantiu uma primeira vitória para o movimento. Por meio de decisão judicial a companheira Lidia Louzado, uma das dirigentes sindicais demitidas, foi reintegrada à fábrica. Porém, num outro absurdo, a empresa se nega a acatar a decisão, descumprindo a decisão judicial.
Mais do que nunca é necessário redobrar a solidariedade. Por isso divulgamos nova nota apoiando a reintegração dos sindicalistas, texto que necessita de ampla divulgação. Solicitamos a nossos leitores que aprovem esse texto em suas entidades e nos fóruns dos movimentos sociais.
À Johnson & Johnson
Ao Ministério Público do Trabalho
Johnson: Respeite a Justiça Brasileira e Reintegre imediatamente a Trabalhadora LIDIA LOUZADA CARDOSO.
Por meio desta, exigimos que a multinacional Johnson & Johnson cumpra imediatamente a determinação da juíza Dra. ANTONIA SANT’ANA da 3ª Vara do Trabalho de São José dos Campos/SP, que determinou a reintegração da dirigente sindical Lidia Louzada Cardoso, demitida arbitrariamente no dia 27/02/2012.
Repudiamos a atitude desrespeitosa desta multinacional americana, que afronta o poder judiciário, ao impedir que a trabalhadora retorne ao seu posto laboral, mesmo após a justiça assim o determinar.
Infelizmente, essas posturas, por fora da lei, tem se tornado práticas recorrentes de Vossas Senhorias, vide o uso da tropa de choque da Polícia Militar do Estado de SP (sem nenhum mandato judicial) e de seguranças privados para impedir as greves e as assembléias democráticas dos trabalhadores. Mais uma vez, transgredindo a lei magna, onde vigora a Liberdade e a Autonomia Sindical e as Convenções 135 e 98 da OIT que tratam da proteção contra atos anti-sindicais as quais o Brasil é signatário.
Por fim solicitamos as autoridades públicas proceder à defesa dos trabalhadores e de seus representantes agredidos pelas empresas do grupo Johnson & Johnson. E aguardamos da justiça Brasileira o justo proceder da reintegração dos dirigentes sindicais Wellington Luiz Cabral, José Natalino Landim, Silvio Antonio Pereira e Paulo Lourenço demitidos da mesma forma arbitrária.
São José dos Campos, 02 de Abril de 2012.
Enviar para:
RH Alcides: asuliman@its.jnj.com
RH Douglas: dsene@its.jnj.com
Johnson & Johnson São José dos Campos: 12-3932-3100
Facebook da Johnson internacional
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Ministério Público do Trabalho:
pgtprocuradoriageraldotrabalho.ascom@mpt.gov.br
Copia para: quimicosjc@gmail.com