Os Petroleiros e Petroleiras vão cruzar os braços dia 26/03. É um movimento unificado da FUP e FNP que representam todos os sindicatos da categoria.

As Federações denunciam o autoritarismo da direção da Petrobras na gestão de Magda Chambriard e explicam os motivos da paralisação, por meio de um comunicado conjunto. Trata-se da luta em defesa da PLR, contra os retrocessos no regime de teletrabalho, planos de cargos e salários integrado de todo sistema Petrobras, novos concursos públicos para recompor o efetivo da empresa. Além do fim dos acidentes, mortes e adoecimento e por segurança e condições de trabalho aos prestadores de serviço. Defende-se também o fim da escala 6×1. São reivindicações mais do que justas.

Um dos batalhões pesados de nossa classe estará em luta. Essa greve nacional merece apoio e solidariedade de todas as centrais sindicais, sindicatos, federações, confederações, do MTST, UNE e de todo movimento popular. É uma oportunidade de unificar as lutas que estão a ocorrer – como a dos ferroviários em SP – campanhas salariais e conflitos locais num único movimento da classe trabalhadora.

Exigimos da direção da Petrobrás e do governo Lula/Alckmin o atendimento das reivindicações e negociação imediata com a categoria.

Lutamos para retirar verbas dos banqueiros, do agronegócio, das multinacionais e destinar esses recursos para a recomposição das empresas estatais, como a Petrobrás, os bancos públicos e Correios. É hora de revogar o arcabouço fiscal e o plano safra e garantir o atendimento das reivindicações da classe trabalhadora e dos setores populares, garantindo serviços públicos de qualidade, salários dignos e redução da jornada de trabalho.

Defendemos uma Petrobrás 100% estatal, sob controle da classe trabalhadora.

Somos todos petroleiros!

25/03

Corrente Socialista de Trabalhadores e Trabalhadoras