A luta na rua pelo fim da escala 6×1 deve continuar!

Por Bárbara Sinedino e Danilo Bianchi, Coordenação da CST

A luta pelo fim da escala 6×1 alcançou grande visibilidade. Em recente pesquisa da agência Nexus, 65% dos entrevistados apoiam o fim da escala 6×1 e a redução da jornada de trabalho. Isso foi expresso nas manifestações de 2024, em campanhas nas redes sociais, nas greves de trabalhadoras e trabalhadores da PEPSICO e dos/as terceirizados/as da educação em BH e nos atos de continuidade, convocados pela esquerda independente em 2025. Apesar da vontade da ampla maioria da população, os governos e a grande maioria dos políticos se negam a aceitar o fim da escala 6×1.

Iniciativas institucionais das lideranças desse movimento, como Erika Hilton e Rick Azevedo, do PSOL, obtêm visibilidade, mas devem ser um ponto de apoio para a mobilização direta nas ruas. Não podemos confiar no parlamento patronal. Além disso, a direção do VAT atua de forma equivocada, quando não aposta na unificação das lutas e investe em calendários dispersos.

Nós da CST entendemos que a única forma de conquistar de fato a redução da jornada de trabalho é através da luta unitária. Com protestos de rua, greves e mobilizações.

O fórum das organizações da esquerda independente, que inclui a CSP-Conlutas, CST, PSTU, PCBR, MRT, SoB, POR e outros, tem apontado para a necessidade de continuidade das grandes mobilizações de 2024. Infelizmente, as principais centrais sindicais do país como a CUT e a CTB, e os setores organizados em torno das Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, têm se negado a unificar na luta e construir um calendário de lutas efetivo, que coloque a defesa pelo fim da escala 6×1 no centro do debate político do país. Exigimos que esses setores mudem de posição e mobilizem.

É preciso unir todo mundo e apostar em ocupar as ruas, para garantirmos em definitivo o fim da escala 6×1!

 

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