Solidariedade aos trabalhadores/as da educação no estado do Pará.
Todo o nosso repudio ao ataque truculento da policia do Helder Barbalho à categoria!
O governo do estado do Pará Helder Barbalho reprimiu hoje, 18 de dezembro, um protesto de trabalhadores da Educação. Colocou a PM pra bater em professor e professoras enquanto seus deputados aliados votavam a toque de caixa um profundo ataque a categoria: a Reforma do magistério público, PL 729/24, que acaba com o Estatuto da categoria ao retirar uma serie de direitos e conquistas.
A Reforma altera jornada de trabalho e extingue gratificações dentre outros ataques, precarizando ainda mais o trabalho docente no estado.
Em nome das políticas de ajuste fiscal, Helder aplica ataques ao serviço público no apagar das luzes. Helder também pretende extinguir a FUNTELPA e a Fundação Cultural do Pará, o que tem gerado protestos.
Helder tira mais uma vez a máscara de governo progressista para atacar a educação pública. O MDB e a oligarquia Barbalho que hoje controlam o estado e a maioria dos municípios paraense sempre foram nossos inimigos de classe.
Após o segundo turno das eleições municipais, chegou o que chamamos de terceiro turno, que são os ataques dos governos através da política de Reformas Administrativas aplicadas desde o Governo Lula/Alckim e que passa pelos estados e municípios, a qual traz na bagagem a retira de direitos e que enfraquecem o serviço público e que por isso precisam ser combatidas com muita luta do povo trabalhador.
Recentemente os professores da cidade do RJ passaram por esta luta, enfrentaram o Prefeito Eduardo Paes contra a mesma reforma, fizeram uma greve de quase 30 dias contra PL 186 o qual retirou uma serie de direitos dos educadores e também tendo que enfrentar a policia Prefeito Eduardo Paes.
Entendemos que a Reforma dos estatutos da categoria da educação publica é uma politica nacional, apesar de ser apresentada em forma de PL,s nas Câmaras Legislativas estaduais e municipais. Portanto, é importante nacionalizar a luta da educação! É necessário que a CNTE, CUT e todas a centrais sindicais convoquem uma luta nacional para derrotar os PL,s das reformas administrativas na sua raiz, a luta deve ser nacionalizada sob pena do rebaixamento das condições de trabalho e salarial da categoria, setor tão importante para a formação dos estudante.
Nós, da CST e Combate sindical, nos solidarizamos e prestamos todo o apoio a luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação e nos colocamos a disposição para fortalecer a greve votada no final do ato.
Corrente Socialista dos Trabalhadores e Trabalhadoras / COMBATE Sindical