Vote na Esquerda Independente 1️⃣6️⃣. A Frente Ampla com patrões não é a saída! | Combate Socialista No.189

Vote
e
lute
com a esquerda
independente!

As eleições estão aí. Prefeitos inaugurando obras. Vereadores visitando favelas. Candidatos comendo pastel na feira. Os almofadinhas fingindo ser gente como a gente. Mas é tudo papo furado. Hoje ele pede o nosso voto, amanhã manda a polícia barbarizar na periferia. Os partidos tradicionais são representantes dos patrões, dos que nos exploram e oprimem. Não merecem o voto da população trabalhadora.

Não perca seu voto!

Muitas vezes escutamos nossos amigos dizendo que temos que votar no menos pior. Escolher A para evitar a vitória de B é uma forma de perder o nosso voto. Nós compreendemos essa forma de raciocinar, mas discordamos. Você pode transformar seu voto em uma arma de luta. Caso vote em propostas que ajudem a organização operária e popular e fortaleçam um projeto socialista. Por isso reflita. Não vote no menos pior. Não vote em empresários ou pelegos que traem nossas greves. Vote numa proposta que você se identifica. Vote em suas companheiras e companheiros de luta, que nunca vacilam e nem recuam.

A frente ampla não é uma alternativa

A extrema direita precisa ser esmagada nas ruas. Eles defendem uma ditadura e um projeto de fome e sem nenhum direito social. Por isso muitos de nossos colegas de trabalho e estudo pensam em votar na frente ampla para barrar a extrema direita. Mas essa visão não é correta. A frente ampla de Lula-Alckmin pediu voto dos trabalhadores em 2022 contra a extrema direita, Lira e o centrão. Mas governa com pacto com Lira e o centrão. A frente ampla concedeu ministério para o partido do governador de SP, Tarcísio de Freitas, e para o MDB, do prefeito Ricardo Nunes. Ou seja, a frente ampla dá fôlego a esses setores ultrarreacionários. Não se combate a extrema direita com a frente ampla com patrões. A forma de combater a extrema direita é nas ruas, nas greves, conforme se vê pela classe trabalhadora argentina que enfrenta Milei.

O governo Lula congela salários e criminaliza as greves

O Arcabouço Fiscal congelou salários de servidores federais e trabalhadores das estatais. Por isso ocorreram greves do setor universitário, ambiental e dos Correios. Os trabalhadores e as trabalhadoras do INSS continuam em greve. O governo Lula não atende às reivindicações e criminaliza a greve, com corte de 100% do salário dos grevistas. Uma medida autoritária. Como podemos votar na frente ampla depois disso? A frente ampla não merece o nosso voto.

Vote na esquerda independente

Pedimos o seu voto para uma esquerda independente. Sem conchavo com governos capitalistas, sem aliança com patrões. A CST chama o voto no 16 do PSTU para as prefeituras de todo o país. E pedimos seu voto para Bárbara Sinedino no RJ 16160, Lorena Fernandes em SP 16160, Andressa Rocha em BH 16160 e Jeane Carla em Uberlândia 16160, para vereadoras. Nas demais cidades, como Belém, Porto Alegre, Niterói, chamamos voto nos vereadores do PSTU, MRT, SoB e Emancipação Socialista, pois expressam uma alternativa eleitoral com independência de classe. Você tem uma opção eleitoral classista.

Propostas para colocar as cidades a serviço da classe trabalhadora

  • Enfrentar o Arcabouço Fiscal do governo Lula­Alckmin. Pelo fim da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF);
  • Pelo pagamento do piso salarial nas escolas. Revogação do NEM;
  • Enfrentar a máfia dos transportes. Por transporte estatal e gratuito;
  • Por reajuste dos salários. Redução dos preços das passagens e tarifas municipais;
  • Contra o racismo. Lutar pelo fim das chacinas policiais e pela legalização das drogas;
  • Aborto legal, seguro e gratuito. Políticas contra a violência e por direitos das mulheres e da população  LGTBQIA+. Contra o capacitismo;
  • Emergência climática e ambiental. Taxar as multinacionais poluidoras. Fim do Plano Safra, destinando as verbas à agricultura familiar e aos povos indígenas;
  • Contra as privatizações. Fim dos contratos com as OSs na saúde;
  • Prisão e confisco de bens dos golpistas e genocidas. Revogação das reformas da previdência e ajustes fiscais;
  • Conselhos populares que decidam 100% das verbas dos municípios.

Governo Lula corta R$1,28 bi da Educação Federal

O governo Lula-­Alckmin decretou bloqueios e contingenciamentos de R$15 bilhões em despesas discricionárias do orçamento federal para 2024. Na educação federal o valor congelado será de R$1,28 bilhões, o que atingirá profundamente as universidades. Esse novo ataque visa cumprir as metas do Arcabouço Fiscal, ou seja, garantir mais dinheiro para os banqueiros por meio da fraudulenta Dívida Pública. O bloqueio/contingenciamento de verba também atinge Saúde (R$ 4,4 bi), Ciência e Tecnologia (R$ 76 mi) e as políticas públicas para as Mulheres (R$ 62 mi), dentre outras áreas.

Nós, da Combate Sindical, repudiamos esses cortes orçamentários e acreditamos que é preciso construir urgentemente um calendário de mobilização unificando TAEs, docentes e estudantes para recuperar essas verbas e conquistar o dinheiro necessário para que nossas instituições públicas possam ter qualidade.

Exigimos da FASUBRA, ANDES, SINASEFE, UNE e UBES a organização de uma luta unificada nas ruas contra os cortes e para que possamos garantir o orçamento necessário para valorizar a educação pública brasileira, que passa pela luta para recompor o orçamento como em 2015, mas muito além disso, para garantir a utilização de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública. (Confira a nota complete em www.cstuit.com)

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