SP: Lançamento da pré-candidatura revolucionária e feminista de Lorena Fernandes
Na tarde de 22 de junho, professores, metroviários e estudantes participaram da plenária de apresentação da pré-candidatura de Lorena Fernandes, da CST, a vereadora da cidade de São Paulo. Uma voz da esquerda independente.
Na apresentação, Lorena colocou as propostas e o programa que aponta e fortalece as mobilizações da classe trabalhadora — enfrentando os patrões e a política de arrocho, desmonte e privatizações levada a cabo pelo prefeito Ricardo Nunes e o governador Tarcísio —, como a defesa dos serviços públicos, contra as privatizações e pela reestatização das empresas públicas privatizadas, por um aumento real dos salários dos trabalhadores, contra a militarização e privatização das escolas, por moradia, pelo Passe Livre e aumento do IPTU dos mais ricos, pela reabertura imediata dos serviços de abortamento do hospital Nova Cachoeirinha e pela legalização do aborto seguro e gratuito.
Na plenária, o professor Jaílton destacou o abismo existente na cidade, onde a diferença de expectativa de vida entre moradores de bairros mais ricos em comparação aos bairros mais pobres chega a ser de vinte anos. O dirigente do Sindicato dos Metroviários, Diego Vitello, sinalizou que as privatizações colocadas só são possíveis porque Lula não reverteu as PPPs e dá suporte às privatizações através do BNDES. A estudante de Filosofia da USP, Milena, afirmou que a extrema direita sempre quer atacar os direitos das mulheres e, por isso, é fundamental levantarmos essa pauta. Os professores Danilo e Emilene lembraram que todas as conquistas que temos são parte de uma longa jornada de lutas da classe trabalhadora e dos oprimidos. As contribuições de trabalhadores e estudantes na plenária fazem parte da batalha que daremos no próximo período.
O palco das eleições de São Paulo está sendo montado como uma repetição das eleições de 2022, para parecer que a única alternativa à extrema direita é a Frente Ampla de Boulos/Marta. Não vemos dessa forma. A plenária afirmou que não há como defender os interesses da nossa classe, das mulheres trabalhadoras e da juventude junto aos setores capitalistas da Faria Lima, como está fazendo Boulos, e nem com figuras que foram parte da prefeitura de Nunes, como é o caso de Marta.
Para levar adiante as pautas da classe trabalhadora e dos oprimidos, é necessário ter independência de classe e uma esquerda independente. Por isso, estamos com o metroviário Altino Prazeres para prefeito de São Paulo e Lorena Fernandes para vereadora.