O governo Lula e a luta contra a extrema-direita

O governo Lula e a luta contra a extrema-direitaUm diálogo com camaradas da UP

M. Oliveira, Coordenação da CST

A luta contra a extrema direita é de fundamental importância. A CST, seção no Brasil da UIT-QI, é parte ativa dessa luta. Estivemos nos atos contra a intentona golpista de 8J, fomos para as ruas no início de 2024 gritando “sem anistia”, contra as Forças Armadas nos 60 anos da ditadura militar. Defendemos a continuidade das manifestações pela punição dos golpistas. Mas em nossa opinião temos que definir bem qual é o papel do governo da frente ampla de Lula/Alckmin em relação à extrema direita. Por quê? Porque Lula governa o país e o seu posicionamento interfere profundamente na luta contra a extrema direita. Sobre este tema surgem muitos debates com várias organizações, inclusive entre as organizações que não integram o governo Lula/Alckmin.

Aqui vamos dialogar com a posição de camaradas da UP, em especial do MLC (Movimento Luta de Classes). A UP não integra o governo Lula/Alckmin e corretamente critica o arcabouço fiscal, a ausência de punição aos golpistas e os cortes de verbas na educação federal. São parceiros da Articulação Povo na Rua, de lutas populares e chapas estudantis como a que formamos na UBES. Mas observamos em inúmeros espaços que a linha de camaradas da UP é de que o foco central está destinado ao “fascismo”, “Lira” e a “extrema direita”. Na nossa opinião essa formulação diminui o papel do governo capitalista Lula/Alckmin e sua governabilidade conservadora. Ao mesmo tempo em que ameniza as contradições de classe, a aliança com os patrões expressa na frente ampla. Além de não dar a devida importância aos ataques que o governo Lula/Alckmin faz. Vejamos alguns exemplos das assembleias da UFRJ e UFF através da linha do MLC-UP.

Nas assembleias de greve da UFRJ e UFF (Parte I)

O ajuste fiscal e a governabilidade conservadora dá folego para a extrema direita (Parte II)

O Governo Lula é capitalista e a esquerda precisa ser independente (Parte III)

É errado dar apoio político a um governo capitalista (parte IV)

Defendemos a luta unificada e uma esquerda independente (final)

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