Liberdade imediata para as intelectuais cubanas Alina Bárbara López Hernández e Jenny Pantoja!
Na manhã de 18 de junho soubemos que a historiadora da esquerda crítica e co-diretora do “Laboratório de Pensamento Cívico Cuba por Cuba”, Alina Bárbara López Hernández, e a historiadora Jenny Pantoja foram novamente detidas pela Segurança do Estado enquanto saíam da cidade de Matanzas.
Em novembro de 2023, Alina Bárbara López Hernández foi presa e condenada ao pagamento de multa pelo crime de desobediência, num julgamento irregular e persecutório. Alina recorreu dessa decisão. Há algum tempo a ditadura de Díaz Canel e o Partido Comunista Cubano perseguem Alina e sua companheira de luta Jenny Pantoja, que também tem denunciado o assédio recorrente por parte do governo. Todo o dia 18 de cada mês a justiça e as forças de segurança intimidam e prendem ativistas que se mobilizam em ações de protesto em Matanzas, negando o direito à mobilidade e cerceando a liberdade de expressão e outras liberdades democráticas.
Repudiamos a prisão de Alina Bárbara López Hernández e de Jenny Pantoja e toda a política repressiva da ditadura de Díaz Canel, que procura silenciar as legítimas reivindicações democráticas e sociais face à grave crise e ao crescimento da pobreza vivida na Ilha depois da aplicação das “Tareas de Ordenamiento” [1] impostas pela ditadura.
Exigimos a libertação imediata de Alina e Jenny e o fim da perseguição e do assédio a elas e a dezenas de ativistas que estão sendo caçados e processados. Somos solidários com elas e, ao mesmo tempo, lutamos pela liberdade imediata de todos/as os/as presos/as políticos/as que estão encarcerados desde as grandes mobilizações de 2021.
Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores – Quarta Internacional
18 de junho de 2024
Notas:
[1] Amplo pacote de reformas econômicas, que incluiu a desvalorização do peso cubano e a redução de subsídios, lançado em 2021.