Massacre de Pacheco: A Luta por Justiça Continua
Por Federico Novo Foti
Graças à incansável luta pela Memória, Verdade e Justiça realizada pelos companheiros militantes do PST e dos partidos que reivindicam sua tradição socialista revolucionária, e especialmente aos corajosos testemunhos dados pelas sobreviventes Mónica Wolf, Silvia Sara Ferraté e “Amalia”, bem como às contribuições de Jorge Oscar Moya, foi possível identificar e levar a julgamento os organizadores do Massacre de Pacheco.
Aqueles que comandaram a gangue fascista que organizou o ataque às instalações e os assassinatos foram Julio Yessi, que era o chefe da Juventude Peronista da República Argentina (JPRA), funcionário e secretário de López Rega; Salvador Siciliano, torturador especialista da Triple A, que trabalhava na Casa de Governo; o subinspetor da Polícia Federal Argentina Eduardo Fumega; e Jorge Conti, que era porta-voz de López Rega e Perón, nomeado logo após o massacre como subsecretário de imprensa da presidência da nação.
Em 2016, a juíza María Servini de Cubría condenou Yessi, Siciliano e Fumega à prisão perpétua. Mas em 2020, os juízes Leopoldo Bruglia, Mariano Llorens, Pablo Bertuzzi e Dario Pozzi absolveram Julio Yessi. Em homenagem à memória dos assassinados e detidos-desaparecidos do PST, continuaremos a exigir justiça, julgamento e punição para Isabel Perón e todos os genocidas, e continuaremos a lutar por uma Argentina e um mundo socialistas.