Educação em luta: São Paulo e Rio de Janeiro
Por Danilo Bianchi e Lorena Fernandes; Conselheiros da Apeoesp.
Na SP de Tarcísio e Feder, avança a destruição da Educação Pública.
Passar férias sem pagamento, sem salário e sem garantia de emprego é, certamente, um pesadelo para qualquer trabalhador. Mas é exatamente essa a situação de milhares de professores contratados na rede pública de SP. Para completar o cenário de incerteza, a atribuição de aulas para 2024 tem sido caótica e injusta. Diante disso, mesmo no período de férias, milhares de professores estiveram em Assembleia na porta da Secretaria de Educação para cobrar respostas e exigir seus direitos.
O projeto do governo direitista de Tarcísio e seu secretário Feder é de destruição da educação e dos serviços públicos. Em um ano de governo, essa dupla já praticou desemprego em massa, fechou centenas de salas de aulas, avançou no assédio moral e tem planos de cortar verbas da educação em quase 10 bilhões.
A direção da Apeoesp tem que mudar sua política!
Infelizmente, a Apeoesp, não tem respondido à altura das necessidades dos professores. Durante o ano de 2023, chamou uma única assembleia. Diante da enorme pressão dos professores, chamou assembleia para janeiro de 2024, mas apenas dos professores contratados, segmentando a luta ao invés de unificar. A política da direção do sindicato tem sido de canalizar toda a indignação em negociações com o governo, que nunca cumpre o que promete, por isso não constroem a continuidade da mobilização e um plano de lutas capaz de avançar em nossas pautas.
Pior, quando a base toma a iniciativa de se mobilizar, ao invés de apoiar esses professores e construir junto a mobilização, a direção da Apeoesp se coloca contrária e ameaça de perseguição professores e a Oposição. Uma prática autoritária, que contrasta com o pouco sentido de urgência que essa direção dá à pauta dos professores contratados.
Por um plano de lutas que combata os avanços de Tarcísio contra a Educação!
Com tamanhos ataques, é urgente que a APEOESP organize a categoria em um plano de lutas, com novas assembleias para cobrarmos a garantia de aulas, pagamento integral dos salários e férias para os professores que não tiveram esses pagamentos e colocar a categoria contra a ofensiva do governo e em defesa de uma educação pública de qualidade. É necessário, também, seguir os bons exemplos de unidade em 2023 e seguir chamando a unificação com todas as categorias em luta contra o governo da extrema direita.
Essa é a batalha do Educação em Combate, enquanto oposição no sindicato. Por isso, convidamos você, professor que compartilha das mesmas indignações, a fazer parte do Educação em Combate e a participar da escolha de Representantes Sindicais de sua escola para juntos darmos essa batalha.