SP: Unidade na luta contra Tarcísio para barrar os ataques à educação!

Por Danilo Bianchi e Lorena Fernandes, Conselheiros Estaduais da Apeoesp

 

A obsessão do governador Tarcísio e seu secretário Feder em destruir a educação pública de São Paulo é tamanha que é difícil listar todos os ataques que essa duplinha tem feito ao longo deste ano. Sob seu governo, os professores estão passando o ano letivo todo cumprindo horas a mais nas escolas (APDs), sem o direito à falta/aula, o assédio moral tem se tornado cada vez mais rotina nas escolas, além do escândalo do não repasse dos descontos salariais ao INSS. Diante de escolas abandonadas e salários defasados, Tarcísio anuncia um novo corte de verbas de quase 10 bilhões na educação! O que a educação pública precisa é de mais investimentos e valorização de seus profissionais. Por isso, é urgente a unidade dos professores com trabalhadores que também sofrem com os ataques de Tarcísio com o anúncio das privatizações da Sabesp, Metrô e CPTM.

Concurso para Professor: mais uma Farsa!

Após dez anos, o governo de SP realizou um concurso público para professores, e de novo os descasos contra a categoria prevaleceram. Foi uma bagunça só! Com um número de vagas totalmente insuficiente e já dentro da nova carreira, o concurso foi perverso com o professorado do início ao fim. A dita prova prática eliminou dezenas de milhares de professores com anos de experiência e o que o governo aponta é que esses professores ficarão de fora na prioridade das atribuições de aulas de 2024. Isso, na prática, significa impor desemprego a inúmeros professores que dedicaram anos da sua vida à educação, uma crueldade sem fim! Conforme o processo de atribuição se aproxima, novas maldades são anunciadas pelo governo, como o critério da assiduidade. Não podemos aceitar novamente atribuição injusta e professores desempregados!

Parar São Paulo e as escolas no dia 28/11

Diante dessa situação e de tantos outros ataques, no dia 20/10 os professores demonstraram sua disposição de lutar, comparecendo em peso à assembleia na Praça da República e escolas foram parcialmente paralisadas. A assembleia apontou para a continuidade da luta e a unidade com as demais categorias, rumo à uma greve geral em SP no dia 28/11.

Essa construção tem que ser nossa prioridade máxima e também a da Apeoesp, com mobilização na base e em conjunto com os demais sindicatos, para construir uma verdadeira greve unificada em SP. Por isso, é necessário que a Apeoesp coloque todos os seus esforços e sua estrutura para construir a paralisação em cada escola, conversando e orientando os professores e exigindo do governo o nosso direito de reposição.

Infelizmente, a Apeoesp ainda não chamou a paralisação para que os professores sejam parte da greve unificada do dia 28. Defendemos também que a Apeoesp convoque uma nova assembleia da categoria para esta data, para debatermos a continuidade do nosso plano de lutas, que precisará seguir.

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