RJ: Vote Barbara Sinedino 160 e Cyro Garcia 16

Vote Professora Bárbara Sinedino 160 para o Senado no RJ

Henrique Lignani e mariana Nolte, educação em Combate

Nas últimas semanas, realizamos reuniões de nossa campanha para o Senado. Foi uma jornada militante, com trabalhadores da educação em Campo Grande, Cabo Frio e Maricá, garis no Engenhão, servidores da UFF e UFRJ e trabalhadores dos Correios. Nessa caminhada apoiamos a oposição metalúrgica do Sul Fluminense e participamos das assembleias e atos dos profissionais da educação, além da manifestação do dia 11/08. Nossa candidatura foi oficializada pela convenção do Polo Socialista e Revolucionário, realizada na UERJ com a presença de Vera Lúcia, nossa candidata à presidência. Vamos pedir o voto da classe trabalhadora, das mulheres e da juventude para o Polo Socialista e Revolucionário.

Chega de extrema direita, conservadores e dos que aplicam ajustes contra a classe trabalhadora

Somos contra os candidatos bolsonaristas ao Senado, como Romário, Crivella e Daniel Silveira, políticos do campo da extrema direita. Também não caímos nos discursos populistas de Clarissa Garotinho, do União Brasil, partido de Luciano Bivar (anteriormente líder do PSL de Bolsonaro) e integrante de uma família corrupta, que sempre atacou os servidores públicos. Também rechaçamos o fundamentalismo de Daciolo, que tem um projeto patronal e conservador. A frente ampla tem como um de seus candidatos o André Ceciliano do PT, que tem uma relação política estreita com o governador do estado, Cláudio Castro, o campeão de chacinas militares contra o povo negro. Ceciliano, como presidente da ALERJ, articulou e votou a retirada de direitos dos servidores estaduais e a privatização da CEDAE. Nenhum desses merece nosso voto.

O PSB de Molon não é uma saída

Alessandro Molon (PSB) confunde muitos trabalhadores, pois tem um “ar” progressista e apoio de muitos artistas da frente ampla. Sabemos que muitos jovens e trabalhadores acreditam que ele é uma saída. Mas queremos explicar que Molon não é uma alternativa. Em primeiro lugar porque ele pertence ao PSB, um partido capitalista que votou em Aécio Neves em 2014 e em favor do impeachment em 2016. Em Pernambuco, estado onde o PSB governa, aplicou a reforma da previdência de Bolsonaro e destacou-se pela repressão violenta aos manifestantes antifascistas durante o protesto de maio de 2021, que deixou duas pessoas cegas. Em segundo lugar, o próprio Alessandro Molon, como deputado do PT, votou a favor do ajuste fiscal de Dilma/Levy em 2015: a MP664, medida provisória do ajuste fiscal, que restringe o acesso ao pagamento da pensão por morte e Medida Provisória 665/14, que dificulta a obtenção do seguro-desemprego, do abono salarial e do seguro-defeso. Mais recentemente, Molon, já como deputado do PSB, em meio à pandemia, votou as medidas do ajuste fiscal de Bolsonaro e Rodrigo Maia: votou a favor da MP 936, que permitiu a redução dos salários na iniciativa privada, e a favor da LC 173, que roubou um ano e meio do tempo de serviço dos servidores públicos para concessão de triênios e outras vantagens dos planos de carreira, além de congelar salários e concursos. Nesse mesmo contexto, votou a favor da PEC 10, que destinou R$ 1 trilhão aos banqueiros e ao sistema financeiro.

Construir uma campanha socialista, revolucionária e feminista para o Senado

Nas eleições, queremos conversar com a classe trabalhadora, a juventude e as mulheres sobre uma campanha alternativa. Uma esquerda independente, sem banqueiros e empresários exploradores e conservadores que votam contra as pautas das mulheres e pessoas LGBTQIA+. Uma senadora socialista, revolucionária e feminista. Aproveitaremos nossa campanha ao Senado para divulgar nosso programa operário e popular: o não pagamento da dívida pública estadual e a taxação dos bilionários do RJ para investir a riqueza do país em geração de empregos, construção de moradias, hospitais e escolas. O rompimento da lei de responsabilidade fiscal e o fim das concessões de impostos a multinacionais e grandes empresas do Rio, reestatização dos transportes (barcas, trens, metrôs, VLT, rodovias), bancos, CEDAE, reestatização da CSN, fim das operações policiais nas favelas, fim da PM e desmantelamento do aparelho repressivo, expropriação das empresas poluidoras, dentre outras propostas.

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Contra a extrema direita, a frente ampla não é a saída: Vote Cyro Garcia!

No RJ, as eleições se aproximam em meio ao desastre do governo de Cláudio Castro: escândalos de corrupção, arrocho contra os servidores e as maiores chacinas já promovidas nas favelas. Esses são apenas alguns exemplos de como governa a extrema direita, massacrando as trabalhadoras e trabalhadores no estado.

O ódio contra o governo de Castro leva muitos ativistas e trabalhadores a enxergarem em Marcelo Freixo, junto com suas alianças, uma alternativa para derrotar a extrema direita. Nós, da CST, discordamos dessa posição.
Em primeiro lugar, Freixo montou uma frente amplíssima que não terminará com as eleições, mas estará presente futuramente em um possível governo. Essa frente vai desde o PSB e o PT até o PSDB, de Cesar Maia, seu vice; desde André Ceciliano, candidato ao Senado pelo PT e aliado de Cláudio Castro, até os liberais Armínio Fraga e Marcelo Trindade (candidato ao governo pelo Partido Novo em 2018). Como será possível aplicar um programa que favoreça à classe trabalhadora em meio a uma aliança com os nossos inimigos?

Tal pergunta permanece sem resposta quando olhamos para o programa apresentado por Freixo/Maia. Em seu projeto de governo não se fala em reajuste para os servidores ou na realização de concursos públicos. Para a educação, por exemplo, apresentam uma proposta com características liberais, que fala em “mobilizar uma rede de tutores (explicadores)” para reforço escolar, em vez de ampliar investimentos e atender às pautas dos trabalhadores do setor.

Dessa forma, dizemos que a frente ampla não é a saída e chamamos a votar em Cyro Garcia e no Polo Socialista e Revolucionário.

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