Por Natalia Granato, coordenação da CST

O desastroso governo de Bolsonaro e seus aliados executaram seu projeto genocida durante todo o mandato. A juventude e a classe trabalhadora têm amargado a fome e a falta de perspectiva de futuro. O desemprego entre os jovens é maior que a média nacional. Buscando sobreviver, conciliamos mais de um “trabalho” sem direitos trabalhistas.

A educação pública, institutos de ciência e de tecnologia sofreram diversos cortes de verbas. Mesmo com o papel essencial das pesquisas realizadas pelas universidades e demais institutos no enfrentamento da pandemia de Covid-19, somente para o orçamento do ministério da Ciência, tecnologia e Inovações foram R$1,8 bilhões contingenciados. Além disso, foram revelados esquemas de corrupção que privilegiavam igrejas reacionárias e pastores contrários às demandas históricas da juventude brasileira.

O teto de gastos foi a justificativa utilizada pela extrema direita, mas sabemos que o ajuste fiscal do governo foi aplicado nesses quatro anos para favorecer os bilionários e banqueiros do país através da dívida pública, isenções fiscais e privatizações. Ameaçam os nossos sonhos de entrar e permanecer na universidade pública, seja com propostas de cobrança de mensalidade ou na falta de verbas para as políticas de permanência estudantil.

É fundamental construir uma alternativa de independência das reitorias e da conciliação de classe e não nos sentarmos com os nossos inimigos ou com aqueles que ocupam cargos no governo Bolsonaro, como faz a chapa Lula-Alckmin e a direção majoritária da UNE.

A candidatura de Cindy 5005 em Minas Gerais pela juventude Vamos à Luta (CST e independentes) aposta nas mobilizações em unidade com os trabalhadores para derrotar o bolsonarismo e os patrões e superar o projeto de conciliação de classes do PT, que, enquanto governou o país, privatizou os hospitais universitários, favoreceu os grandes conglomerados de educação privada, como a Kroton, e realizou cortes de verbas no orçamento da educação pública.

Nossa candidatura está a serviço da construção das mobilizações e de um projeto independente para o Brasil e para Minas Gerais. Romeu Zema (NOVO) também é parte do projeto genocida e neoliberal de Bolsonaro. Mesmo com os impactos causados pelos crimes ambientais cometidos pelas mineradoras no estado, a prioridade de Zema (NOVO) foi a ampliação na mineração na Serra do Curral. Lutamos para frear a pilhagem imperialista dos nossos recursos naturais e expropriar as empresas que devastam a natureza. Dizemos não à mineração e lutamos pelo tombamento da nossa Serra.

Cindy está com três mulheres de luta e socialistas que representam verdadeiramente a classe trabalhadora: é Vera Lúcia presidente, Vanessa governadora e Dirlene senadora!