Vamos às ruas dia 11/8! Nenhum minuto de paz para a extrema-direita!
Dinheiro para a educação, não ao pagamento da dívida pública!
Os cortes orquestrados por Bolsonaro e seu governo seguem. Enquanto desmontam a educação pública, buscando sua precarização e privatização, o Ministério da Educação está envolvido até o pescoço em corrupção. A prioridade deste governo é encher os próprios bolsos e assegurar seu projeto privatista e de expulsão dos filhos da classe trabalhadora da universidade.
A expressão disso é que, ao mesmo tempo em que cortam da Educação, pagam bilhões de reais à Dívida Pública, um mecanismo fraudulento e exploratório, para garantir que os banqueiros e ricaços fiquem ainda mais ricos e não haja repasse para as áreas sociais. Não há investimento da educação e Permanência Estudantil, porque Bolsonaro escolhe pagar quase 2 trilhões de reais por ano ao sistema financeiro, enquanto os banqueiros ganham 5,4 bi por dia e abocanham 50,78% do orçamento público, o investimento anual na educação é de 2,49%. Está evidente que a prioridade do governo Bolsonaro é privilegiar os seus amigos banqueiros.
Nós da juventude Vamos à Luta defendemos o não pagamento da dívida pública aos banqueiros para realizar investimentos na educação, ciência e tecnologia. Os cortes de verbas servem apenas para manter o país nas mãos do sistema financeiro. Esse mecanismo está voltado para concentração de renda e aumento da desigualdade social.
Nenhum minuto de paz para a extrema-direita para defender nosso futuro!
Precisamos defender as universidades e o nosso futuro! Isso passa, também, por rechaçar e enfrentar a postura autoritária e projeto golpista de Bolsonaro. Autoritarismo expresso no genocídio cotidiano dos povos indígenas e negros. Exemplo lastimável são os assassinatos brutais de Marcelo Arruda, Dom Phillips e Bruno e as mais de 18 mortes no Complexo do Alemão, recente entre tantas outras chacinas, que têm como alvo o povo preto e pobre.
O governo Bolsonaro, junto com governadores e prefeitos, é o responsável por essas mortes. Seu discurso genocida e racista e suas políticas de incentivo a operações policiais, assassinatos políticos e avanço do garimpo ilegal, matam todos os dias. Precisamos enfrentar esse projeto nas ruas: por Marcelo, Dom, Bruno e tantas outras vítimas. Ao contrário do que afirma Lula e o PT, não combateremos o “ódio” com amor ou paz. Nossa paz é sequestrada cotidianamente. Trata-se de combater esse projeto ocupando o nosso lugar, as ruas.
Bolsonaro brada suas intenções golpistas para que não possamos destruir sua política. Não podemos nos deixar amedrontar e esperar passivamente pelas eleições. Historicamente, derrotam-se projetos golpistas nas ruas, no terreno da classe trabalhadora e juventude, onde mostramos nossa força e arrancamos vitórias. É urgente a construção de uma jornada de lutas até que caia Bolsonaro e todo o seu projeto! Infelizmente, a Campanha Fora Bolsonaro vai na contramão de uma jornada que lota as ruas em defesa de nossas vidas e contra o golpismo.
A agenda que divulgam conta com datas pulverizadas, sem peso ou orientação de construção em dias específicos. Negligencia o 7 de setembro, no qual há décadas é construído o grito dos excluídos e que enfrentamos diretamente as políticas neoliberais e o conservadorismo. Na nossa avaliação, é preciso fazer essa disputa e não deixar as ruas para a extrema direita neste importante dia. Construir o 7 de setembro é imprescindível para enfrentar toda a política de Bolsonaro e sua continuidade!
A UNE e a UBEs têm que construir pela base o dia 11. Precisamos de um novo tsunami da educação
A juventude precisa estar em peso nas ruas em defesa das universidades e de nossos sonhos. Nesse sentido, o dia 11 de agosto – Dia do Estudante – é fundamental. O Congresso de Entidades Gerais da UNE (CONEG) encaminhou a construção desta data, como um dia de mobilização do movimento estudantil. Consideramos muito importante que o congresso tenha apontado para a luta nesse dia. No entanto, é preciso construir desde já pela base essa data. Os DCEs têm que construir assembleias nas universidades para organizar a luta e a UNE convocar plenárias estaduais a fim de orientar essa organização. Ocupar as ruas dia 11/08 e preparar para o dia 7/9 é a tarefa imediata que nós do movimento estudantil temos para derrotar Bolsonaro!
Temos ainda que batalhar por um programa para resolução dos problemas dos jovens brasileiros. Para garantir investimento em educação, permanência estudantil, emprego, alimentação digna e todos os nossos direitos básicos, é urgente parar de pagar a Dívida Pública, taxar grandes fortunas e revogar todas as contrarreformas dos últimos governos. Só um governo dos trabalhadores, sem patrões, será capaz de assegurar essas medidas. A chapa Lula/Alckmin que se apresenta como alternativa para nós, se compromete com banqueiros e ricaços. Não é a saída para os nossos graves problemas! Chamamos a todos que lutem conosco pela construção de uma alternativa de luta e por um Brasil Socialista.