13/07 dia de luta para defender as universidades, contra privatizações e pelo fora Bolsonaro
Fortalecer a manifestação de rua convocada pelo DCE Ufrj, Candelária 17h
Construir um ato unificado em frente ao HUCFF/UFRJ no dia 13/07 contra a EBSEH, às 7h (convocando a manifestação da Candelária)
O Conselho de Coordenação do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFRJ aprovou encaminhar ao Conselho Universitário (Consuni) nova proposta de retomada das discussões em torno da implantação da Empresa de Serviços Hospitalares (EBSEH) em nossa Universidade.
Tal notícia demonstra o perfil sorrateiro e oportunista de diversos diretores de unidades, com a conivência da reitoria, que aproveita a situação da pandemia, quando o campus ainda está bastante esvaziado, para tentar colocar em pauta um tema que já foi amplamente rechaçado pela comunidade universitária da UFRJ.
A justificativa da penúria financeira pela qual passa a Universidade não pode ser nem de longe uma desculpa para a implantação da EBSEH na UFRJ, porque já está provado de um lado que os hospitais universitários que optaram por tal saída não resolveram seus problemas e de outro que a EBSEH é mais uma desculpa do governo para estabelecer ingerências mercadológica sobre as universidades.
Bolsonaro é inimigo das universidades, dos serviços e dos servidores públicos, fato que não resta dúvidas. Um governo genocida, corrupto, a serviço dos banqueiros, dos agronegócio, que devasta o meio ambiente, massacra indígenas e que governa para as multinacionais imperialistas e os bilionários. Em função disso a comunidade universitária da UFRJ precisa reafirmar sua posição histórica contra tal medida, em nome da manutenção do ensino superior público, gratuito e de qualidade, no que se inclui os seus hospitais-escolas.
No âmbito do movimento sindical, é urgente que o SINTUFRJ retome o seu calendário de lutas contra a EBSEH aprovado em assembleia no final de 2020. É preciso fazer uma ampla campanha de debates, onde o centro da questão seja a reafirmação da posição histórica dos técnicos, que é a de ser contrária à implantação da EBSERH. Essa questão se liga a pauta das vacinas, auxílio emergencial, contra a privatização dos correios e eletrobras, contra a corrupção, que motivaram os atuais protestos de rua unificados nos dias 29M, 19J e 3J.
Neste sentido, é fundamental fortalecer o dia de lutas do 13J, que consta no calendário da campanha fora Bolsonaro, e é parte das agendas de lutas das federaçoes dos trabalhadores dos correios, da Fasubra, do ANDES-SN, da UNE, SEPe-Rj, DCE UFRJ, Sintuff e outros movimentos.
Haverá uma manifestação de rua convocada pelo DCE da UFRJ e outras entidades para candelária, dia 13/07, 17h. Devemos nos somar aos alunos q estão nos dando uma lição de como lutar contra a extrema direita. Propomos que o Sintufrj convoque esse protesto. Para isso seria fundamental a convocação emergencial de uma assembleia geral de nosso sindicato.
Além disso, para ajudar na convocação e mostrar nosso repúdio a ebersh, propomos um ato unificado com os quatro segmentos (docentes, discentes, técnicos e terceirizados) para o próximo dia 13/07, às 9h, em frente ao Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/UFRJ, no Fundão contra mais esse desmando. Este ato pode e deve se solidarizar com a luta das terceirizadas contra os cortes de vale alimentação e demissões em meio a pandemia. Ações desse tipo, pela manhã e antes da manifestação da candelária, serão organizadas pelos trabalhadores dos correios, pelo Sepe e pelo Sintuff e fóruns de lutas de Niterói. Nós devemos fazer o mesmo na UFRJ contra a Ebserh e por nossas pautas locais.
Esse movimento é parte da construção da jornada de 24/07 quando haverá nova manifestação de rua. Por isso apresentamos a ideia de confirmar um comando de mobilização dos 4 segmentos e representantes eleitos nos locais de trabalho e estudo para ampliar a organização da luta, bem como uma assembleia da comunidade universitária convocada pelo sinturj, adufrj, DCE, associações de pós-graduação e de trabalhadoras e trabalhadores terceirizados.