18 de maio: Greve geral palestina em Israel e nos territórios ocupados

 Dia de Ação e Solidariedade internacional com o povo palestino

Dia 18 de maio (terça-feira) está prevista uma greve geral convocada por trabalhadores palestinos, descendentes das famílias palestinas que ficaram dentro das fronteiras de Israel após a ocupação em 1948. Se trata de uma iniciativa de antigos militantes operários e ativistas palestinos de Jerusalém, que também se estendeu aos demais trabalhadores e trabalhadoras das chamadas cidades mistas de Israel (onde vivem palestinos, árabes-israelenses e israelenses), assim como aos de Gaza e Cisjordânia.

A greve geral ocorre no marco de um Dia de Ação em apoio à Palestina, através do qual se convoca os povos do mundo a mostrar seu apoio à heroica luta do povo palestino contra a ocupação sionista. Nesse marco, está se convocando, também, uma grande mobilização em todos os territórios ocupados até à fronteira com Israel, ao meio-dia do dia 18.

Em um panfleto, difundindo pelos organizadores da greve geral e do Dia de Ação e Solidariedade, se pede o apoio internacional para manter o levante popular contra o Estado sionista de Israel. No panfleto, lê-se:

“Aqui, de toda a Palestina ocupada, lhe pedimos que se una à nossa greve geral e dia de ação na terça-feira, 18 de maio. Partindo de Jerusalém e se estendendo por todo o mundo, pedimos seu apoio para manter este momento de resistência popular sem precedentes.

Enquanto os bandos colonialistas e a ocupação israelense continuam uma campanha de violência e limpeza étnica contra o nosso povo em Sheikh Jarrah, Gaza e mais além, continuaremos nosso levante popular até que conquistemos a libertação de nossas terras e de nosso povo.”

Se trata de um fato importantíssimo, já que, depois de muitos anos, palestinos de Jerusalém, Gaza e Cisjordânia, assim como os que vivem em Israel, se unem para enfrentar o Estado sionista, no contexto dos brutais bombardeios na Faixa de Gaza.

A greve geral se combina com a rebelião dos palestinos e árabes que habitam em cidades israelenses como Lida, Acre, Bat Yam, Ramla, Jafa, Jisr az-Zarqa e Umm al-Fahm, entre outras, os quais, desde abril, vêm enfrentando a polícia de Israel e os colonos ultradireitistas que pretendem roubar suas casas e terras, assim como impedir a entrada de palestinos na mesquita de Al-Aqsa, localizada na cidade velha de Jerusalém.

Desde então, a agressão sionista aumentou, com os brutais ataques por ar, terra e mar contra a Faixa de Gaza.

Nós, da Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores – Quarta Internacional (UIT-QI), nos somamos ativamente ao Dia de Ação internacional em apoio ao povo palestino e damos todo o nosso apoio à greve geral.

Em cada um dos países onde nos encontramos, nossas seções impulsionarão a campanha em solidariedade com o povo palestino através das redes e presencialmente, onde for possível.

 

Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores – Quarta Internacional (UIT-QI), 17 de maio de 2021


No Rio de Janeiro faremos uma ação simbólica de solidariedade ao povo palestino e sua greve geral, contra o estado sionista de Israel e seus bombardeios terroristas. Ao mesmo tempo vamos apoiar a revolta popular na colômbia. Ao meio dia, na Avenida Rio Branco, metrô carioca.

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