3 anos sem resposta: Justiça para Marielle!
3 anos sem resposta: Justiça para Marielle!
Em 14 de março de 2018, Marielle foi brutalmente assassinada junto com seu motorista Anderson Gomes. Seu assassinato causou grande comoção no Brasil e no mundo. Ao completar três anos de seu assassinato, seguimos sem saber quem são os mandantes desse crime brutal e porque nossa companheira foi assassinada.
Marielle era militante do PSOL. Mulher negra, LGBT, e moradora da favela da Maré, uma das maiores da cidade do Rio de Janeiro e há mais de uma década ativista dos direitos humanos. E hoje suas pautas tem sido difundidas em todo mundo. Foi com essa potência que no país e em várias partes do mundo ocorreram atos no dia 14 de março de 2019, quando se completou um ano de seu assassinato, mostrando que o legado de Marielle e a luta por justiça segue mais forte do que nunca.
Nesta sexta dia 12 de março o Instituto Marielle Franco lançou um dossiê, que refaz toda a linha do assassinato até hoje. O documento traz 14 perguntas ainda sem respostas, questões sobre as idas e vindas da investigação, sobre o envolvimento de milicianos com o crime e claro as duas perguntas centrais: Quem mandou matar Marielle Franco? E porquê? A Anistia Internacional que participou do lançamento, apresentou um abaixo assinado com mais de 1 milhão de assinaturas ao longo de três anos, no Brasil e no mundo. Cobrando mais empenho das autoridades pra solucionar o caso ainda sem respostas. O documento será entregue ao Governador em exercício do Rio Claudio de Castro do PSC e ao Procurador Geral de Justiça Luciano Matos.
Um ano após seu assassinato os ex policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram presos acusados de executar o crime. Em fevereiro a justiça do Rio confirmou que os dois serão julgados por um júri popular, mas a data não foi marcada. Semana passada o Ministério Publico do Rio anunciou a criação de uma força tarefa para intensificar as investigações do caso.
Continuar a mobilização até que os mandantes sejam presos!
É muito importante que o PSOL encabece mobilizações permanentes, que lute por justiça para Marielle e Anderson. Exigindo que se apure quem foram os mandantes e qual o interesse em silenciar nossa companheira. É urgente uma investigação ampla e independente que possa alcançar os verdadeiros mandantes desse crime. Defendemos a criação de uma comissão independente, formada pelos familiares de Marielle, a ABI, OAB, Anistia Internacional, representantes do movimento de negros e negras, LGBTQI+ e feminista, a comissão dos Direitos Humanos da LAERJ, o PSOL.
Ao completar três anos desse crime político, exigimos justiça para Marielle e Anderson. E devemos organizar uma forte campanha para prender os mandantes do crime. E principalmente apostar na mobilização, visto que a prisão dos assassinos da vereadora fortaleceu a disposição de continuar a luta por Justiça para Marielle e Anderson!