A categoria votou pela defesa do acordo coletivo: É GREVE DIA 01/07!
A revolta que temos sentido nas áreas com a proposta do metrô se expressou na assembleia: 2500 votantes. Mais de 90% a favor da greve dia 01. Não vamos aceitar que aproveitem a pandemia para destruir nosso acordo coletivo e apontem para a destruição do nosso plano de saúde.
Os ataques covardes de Doria, Baldy e Silvani, mostram o desrespeito pela categoria e pelo trabalho que prestamos à população. Por isso nossa alternativa é enfrentá-los.
Apoiar os entregadores de aplicativo é construir o diálogo com a população
Ha uma solidariedade na sociedade com os trabalhadores e trabalhadoras dos serviços essenciais. Estamos na linha de frente desde o início da pandemia. Já temos quase 300’colegas que foram afastados e perdemos o colega Armandinho, trabalhador da ativa na manutenção que foi vítima da COVID-19.
O colete preto vai mostrar nosso sentimento com os dizeres: “Luto pelas vítimas da COVID-19 e Armandinho Presente!”. Isso tudo ajuda na disputa da opinião pública que devemos fazer enquanto categoria.
Estar junto aos entregadores, que tem forte apelo na sociedade e tem greve marcada também para o dia 01, nos ajuda a romper o isolamento e lutar em conjunto com eles por mais direitos.
Além disso precisamos denunciar que dinheiro tem, ao contrário do que fala a empresa e o governo. A prioridade deles é garantir o repasse às linhas privadas. A previsão é que o tesouro do estado repasse, somente em 2020, quase R$230 milhões para a linha amarela. A renúncia fiscal é outro escândalo. O dinheiro que o estado deixa de arrecadar com impostos das empresas vai chegar a mais de R$17,4 bilhões em 2020. Enquanto isso, o próprio secretário Alexandre Baldy declarou que a previsão de queda de arrecadação da CPTM e do Metrô juntos será de R$800 milhões.
Precisamos também denunciar os altos salários da chefia. Os que querem destruir nosso acordo coletivo irão manter seus altos salários muito acima do teto salarial do estado, fixado hoje em R$23.048,59.
Seguir um forte calendário de mobilização até a greve dia 01
Temos 05 dias pela frente. Ainda há muito a se fazer. Garantir um forte uso de coletes é essencial. Preparar o clima da greve pela base. Para isso é fundamental que os diretores do sindicato e ativistas que não são do grupo de risco estejam presentes nas áreas o máximo possível até a greve. A direção majoritária do sindicato (Chapa 1 – CTB, CUT) tem que construir bem a greve pela base na categoria, garantir os coletes antes de segunda, além de suas centrais lançarem uma campanha forte em defesa dos metroviários e da nossa mobilização.
Outro ponto importante é termos uma boa assembleia presencial no dia 30. Nós do Combate, em em conjunto com os companheiros da chapa 2, tivemos um debate na diretoria do sindicato e também na setorial da Linha Verde com os companheiros da chapa 1 que a princípio queriam fazer assembleia somente online no dia que antecede a greve. Isso seria um perigo para a organização efetiva da greve em nossa opinião. Após muito debate a assembleia será combinada, presencial e garantindo votação online para quem não puder ir.