JUSTIÇA PARA GEORGE FLOYD | “Por favor, eu não consigo respirar”
Segunda (25) viralizou um vídeo, de Minnesota (EUA), no qual um policial branco está com os joelhos sobre o pescoço de um homem negro. Na rua, sem se importar com a câmera, o policial não atende aos pedidos de Floyd, que em seguida não se mexe mais.
A violência e a crueldade chocou a todos. Não foi um “incidente” como disse a delegacia local em seu comunicado, foi um assassinato brutal. “Ele parecia estar intoxicado”, disseram. E mais uma vez a guerra às drogas e aos “intoxicados” foi utilizada como subterfúgio para o genocídio da população negra. A violência policial contra negros e negras não para, nem mesmo durante a pandemia da COVID-19.
Aqui no Brasil, o menino de 14 anos João Pedro foi assassinado enquanto brincava com amigos. As operações nas favelas cariocas continuam em meio à crise social e sanitária. O nome dado para isso é racismo institucionalizado, comandado pelos governos.
Fortalecemos o grito por justiça nos protestos contra a política genocida e racista de Trump e Bolsonaro. A todo momento precisamos reafirmar que a vida das negras e negros importam!
Desde o assassinato de George Floyd, com o vídeo expondo a crueldade e o racismo da polícia estadunidense, protestos radicalizados e massivos estão acontecendo nos EUA.
A força da revolta contra o racismo nos EUA é uma demonstração de que não aguentamos mais esse sistema capitalista racista, que não se importa com nossas vidas e nos mata diariamente. Aqui no Brasil nossa revolta também está pulsante, pois vivemos uma realidade semelhante. Precisamos seguir esse exemplo e unificar a indignação contra o governo genocida de Bolsonaro.
Exigimos justiça para George Floyd, João Pedro e Marielle Franco! Pelo fim da violência policial racista nos EUA, no Brasil e em todos os países do mundo! Fora Trump e Bolsonaro!