Todo nosso apoio às trabalhadoras e trabalhadores de entrega por aplicativos
Escreve: Juventude do Izquerda Socialista – seção da UIT-QI Argentina. Traduzido por: Caio Sepúlveda e Ivana Furtado
No dia 22 de abril as trabalhadoras e os trabalhadores precarizados dos aplicativos paralisaram!
Compartilhamos a declaração da Juventude do Izquierda Socialista, seção Argentina da Unidade Internacional de Trabalhadoras e Trabalhadores – Quarta Internacional (UIT-QI)
As trabalhadoras e os trabalhadores de entrega dos apps Glovo, Rappi, Pedidos já, Uber Eats, entre outros realizaram, no dia 22/04, uma paralisação das suas atividades, com trabalhadores de sete países, para reivindicar melhores condições de trabalho.
Eles declaram que, com a pandemia, se aprofundaram as condições de precarização e, por isso, pedem um aumento salarial de 100%, condições de segurança e higiene na quantidade e qualidade necessária de acordo com a tarefa que realizam e uma revisão da jornada de trabalho sem a suspensão de suas remunerações.
Nesse momento, se vive uma crise de saúde ao redor do mundo e é a juventude quem mais sofre as consequências da precarização do trabalho. Segundo o INDEC (Instituto nacional de Estatística e Censos da Argentina), dois a cada dez jovens estão desempregados (19,3%). A taxa de desemprego entre os jovens é o dobro da taxa entre população adulta em geral e vem aumentando desde 2014.
Neste momento de “ficar em casa”, ficou claro a tarefa essencial que realizam os trabalhadores de entrega realizam e ganhou visibilidade a precarização e superexploração a que eles são expostos.
Nós, da Juventude Izquierda Socialista, na FIT-Unidad, nos solidarizamos com a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores de entrega e exigimos que suas reivindicações sejam atendidas: 100% de aumento salarial, acesso a todos os recursos necessários para segurança e higiene, licenças remuneradas para todos os trabalhadores que precisam permanecer em casa e proibição das demissões e suspensões.
Que todo o dinheiro da dívida pública se destine imediatamente para saúde e salários. Fundo de emergência com base num imposto sobre as grandes fortunas já!