Todo apoio à greve dos trabalhadores da Petrobrás e do Dataprev
por Combate – Corrente Sindical
Desde o dia 31 de janeiro a greve os trabalhadores da Dataprev estão em greve contra as demissões. Logo depois, no dia 01 de fevereiro, os petroleiros entraram em greve. A greve foi ganhando adesões de mais sindicatos nos últimos dias e hoje temos implementada uma forte greve nacional contra o desmonte da Petrobras e em defesa dos direitos dos trabalhadores.
As Greves enfrentam diretamente a política privatista e de desmonte dos serviços públicos do Governo Bolsonaro. Exemplo dessa política é o fechamento da FAFEN (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados) no Paraná, que ameaça com a demissão de mais de 1000 trabalhadores petroleiros diretos ou terceirizados.
Ambas greves se colocam em defesa dos serviços públicos e apesar do boicote deliberado da grande mídia (que defende a destruição da Petrobras e dos direitos trabalhistas), as greves vem se fortalecendo e ganhando apoio em todo país.
TST ataca o direito de greve na Petrobras
É inadmissível o que fez o TST no dia de ontem. A partir de uma liminar quis obrigar os petroleiros a manter 90% da empresa funcionando. Um verdadeiro absurdo que não apenas ataca o direito de greve, mas mostra um Judiciario vendido que se colocou do lado do desmonte da principal empresa pública do país.
Grevistas criticam política de preços da Petrobrás
Com ações práticas em diversos estados, os grevistas questionam profundamente a política de preços da Petrobras.
Em Canoas no RS os grevistas venderam 100 botijões à população ao preço de R$40,00. Em Curitiba foram 300 botijões. As greves em curso ganharem solidariedade e apoio popular é fundamental para seu triunfo.
Dataprev e Petrobras: unificar as lutas contra o desmonte das empresas públicas
A suspensão por 30 dias das mais de 500 demissões na Dataprev foi fruto da greve mas ainda está longe de resolver o problema do emprego para essas centenas de trabalhadores.
A única saída é a unificação das lutas em curso. Hoje no Rio de Janeiro os trabalhadores da REDUC da Petrobras deram um grande exemplo e foram até o prédio da Dataprev levar solidariedade aos grevistas. É preciso que as direções dos sindicatos de ambas categorias construam calendários de mobilização em comum, fortalecendo a luta contra o governo e cada uma dessas greves.
As maiores centrais sindicais (CUT, CTB, Força) precisam imediatamente construir uma ampla campanha nacional de apoio e solidariedade aos trabalhadores grevistas.
18 de março: construir um grande dia nacional de lutas unificando os SPF’s e as categorias em greve
Os Servidores Públicos Federais construirão um dia nacional de lutas em 18 de março enfrentando a política de Bolsonaro e Rodrigo Maia, que querem votar nesse semestre a Reforma Administrativa. Esse projeto retira uma série de direitos históricos dos servidores públicos além de representar um desmonte dos serviços prestado a à população. Em cada cidade é preciso unificar os grevistas aos servidores, construindo fortes manifestações nas ruas contra o governo Bolsonaro.