Fábio Felix denuncia falhas nas investigações do assassinato de Marielle Franco
Disponível em fabiofelix.com.br
Washington está sediando a Conferência Mundial de Lideranças LGBTI. 700 representantes de diversos países trabalham para construir conjuntamente uma agenda de combate à intolerância e de promoção dos direitos e da cidadania da população LGBTI. Representando o Brasil, o deputado Distrital Fábio Felix foi orador ontem (13) durante painel que tratou dos desafios para o contraponto ao governo Bolsonaro. O encontro internacional vai até o próximo sábado (16). A viagem não contou com a utilização de recursos públicos.
O parlamentar participou de uma mesa de debates sobre conjuntura para as eleições de 2020 e os desafios que as lideranças LGBTIs enfrentam frente ao governo Bolsonaro. Os participantes do painel discutiram estratégias para que representantes de pautas identitárias tenham chance de concorrer nos pleitos municipais, assumindo posições de comando nas diversas localidades do país. Também participaram do painel a co-deputada Estadual pelo PSOL-PE, Robeyoncé De Lima; o prefeito de Lins, Edgar Souza e a co-fundadora do Instituto Update, Beatriz Pedreira.
Hoje (14), a Conferência deve receber a visita do pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Bernie Sanders.
Justiça para Marielle
“Tive o privilégio de falar para lideranças LGBTIs de todo o mundo e de denunciar os equívocos que marcam as investigações acerca dos assassinatos de Marielle e Anderson. O possível envolvimento da família de Bolsonaro foi algo que acendeu um alerta para a comunidade internacional”, contou Fábio Felix. “Os contornos políticos por trás da execução de uma parlamentar legitimamente eleita são muito graves. Mais do que nunca, essa se torna uma preocupação que ultrapassa as barreiras do nosso país e que mobiliza toda a comunidade internacional”, completou o deputado Distrital.
Outras agendas marcam a estadia do parlamentar nos Estados Unidos. Fábio Felix já esteve na Human Rights Watch e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos para tratar de pautas como violações de direitos humanos no Brasil, projetos para a promoção dos direitos das crianças e adolescentes e da comunidade LGBTI, entre outras temáticas. “Essas parcerias internacionais qualificarão muito a atuação do nosso mandato e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa”, salientou o presidente da CDH.
Outras agendas importantes de trabalho ainda acontecerão em solo americano: visitas à Universidade de Columbia e ao Congresso Nacional Americano.