Parem de nos matar! Tomar as ruas contra a política assassina de Witzel

Desde o início do ano, já foram mais de 1000 pessoas assassinada pela polícia militar a mando do governador Wilson Witzel no Rio de Janeiro. Nessa última semana, tivemos mais vítimas dessa política de segurança genocida comandada por Witzel. A polícia militar atirou de helicoptero em uma escola no complexo da Maré, deixou 4 mortos no Jacarezinho e 5 no complexo do Alemão. Uma delas, foi a menina Agatha Félix, de apenas 8 anos, assassinada pelas costas com um tiro de fuzil enquanto voltava para casa.
O  assassinato de Agatha não é um caso isolado. É uma política de Witzel de genocídio e extermínio do povo pobre, preto e favelado. Além de destruir o futuro da juventude com a precarização dos serviços públicos e escolas sem professores e condições básicas de funcionamento, Witzel nos mata nas periferias. Esse é o governador que foi eleito dizendo que iria “atirar na cabecinha” e promove uma verdadeira guerra aos pobres com a polícia militar. O governador do Rio segue a mesma cartilha que Bolsonaro aplica a nível nacional, com seu projeto autoritário e ultraliberal.
Marielle perguntou e nós também vamos perguntar: Quantos mais tem que morrer, para essa guerra acabar? Precisamos ocupar as ruas, exigindo o fim das operações assassinas e que os culpados pela morte de Agatha, Evaldo e todos que foram assasinados pela PM-RJ sejam investigados e punidos. O que precisamos é de mais investimento social, de educação pública de qualidade, saúde, saneamento básico e transporte público nas favelas e periferias, não de tiro e de fuzil. Por isso, vamos ocupar as ruas nessa segunda, com um ato as 17h na frente da ALERJ, para gritar BASTA DE GUERRA NAS FAVELAS!  Precisamos de uma luta unitária nas ruas para derrotar Witzel, nesse sentido é necessário que as centrais sindicais como CUT e CTB, assim como as entidades estudantis como UNE, UBES e ANPG se unifiquem com as entidades do movimento negro, da periferia e associações de moradores, com um plano de lutas concreto nas ruas.
23/09/2019
Juventude Vamos à Luta
CST/PSOL

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