FORA VÉLEZ RODRÍGUEZ!

Em defesa da educação pública, gratuita, democrática e de qualidade! Construir a greve geral na educação no dia 24!

Paralisia total! Esta é a percepção imediata de qualquer estudante ou educador em relação ao Ministério da Educação (MEC). A verdade é que em meio a disputas internas, desorganização e falta de preparo está evidente que não temos um ministro da educação, tampouco o MEC tem uma atuação.

Chegamos aos primeiros três meses de governo Bolsonaro e até agora as principais preocupações do ministro Vélez Rodríguez foram: a suposta doutrinação marxista dentro das escolas e universidades públicas; a necessidade de se cantar o hino nacional e ler frases da campanha de Jair Bolsonaro/PSL antes da entrada em sala de aula; e o fundamental, que faz parte do projeto político e econômico do atual governo para a educação, cortar verbas e a intenção de privatizar o setor. Nessa semana o ministro declarou que vai modificar os livros didáticos de História para que não mostrem que houve uma ditadura militar no Brasil.

Na última semana, Bolsonaro mãos-de-tesoura assinou um decreto cortando mais de R$ 36 bilhões das áreas sociais, sendo R$ 5,8 bilhões da educação, mais R$ 2,1 bilhões do ministério de ciência e tecnologia, algo que qualquer um de nós sabemos o que significará num futuro próximo: mais precariedade em nossas escolas e universidades, que por sinal, já se encontram com o orçamento enforcado. Para além desse, outros cortes milionários já foram aplicados em instituições como USP e UNICAMP.

Quer dizer que não bastou o Bolsonaro ter votado a favor da PEC do teto dos gastos (aquela que congela por vinte anos os investimentos em saúde, educação etc.), quando ainda era deputado federal em 2016, ainda tem mais essa tesourada?! Sentimos a realidade no dia-a-dia, sem merenda nas escolas; filas nos bandejões e obras inacabadas nas universidades que não param de crescer; e sem contar com a falta de bolsas para a nossa permanência, pesquisa e extensão, e tantas outras más condições. Não podemos mais aceitar!

O ministro de enfeite tem que cair! Ocupar as ruas e paralisar a educação no dia 24 de abril!

Em meio a tantas crises internas o MEC já trocou cadeiras em pelo menos 20 cargos em menos de três meses de governo, sendo 4 vezes no segundo cargo executivo mais importante, assumido recentemente pelo brigadeiro Ricardo Machado Vieira, militar sem qualquer experiência no âmbito da educação, que chega para “supervisionar” o caráter ideológico aplicado pelo MEC. Essa dança das cadeiras já jogou fora mais de R$ 170 mil dos cofres públicos (Folha.uol.com.br). A verdade é que o atual ministro Vélez Rodríguez não manda em nada e está perdido a frente da pasta. Exigimos a sua renúncia imediata do cargo!

O mês de março foi determinante para vermos que temos muita disposição para enfrentar e derrotar o governo. FOi o que vimos no dia 8 e 14 de março, em que a Primavera Feminista esteve à frente de manifestações no mundo inteiro, contra “deforma” da previdência (no Brasil), contra os feminicídios e o machismo e por justiça para Marielle Franco e Anderson. Na Mackenzie, tradicional universidade particular em São Paulo, foi incrível ver a juventude às centenas botando o presidente “na linha”, tendo que cancelar a sua agenda de visita åquela universidade. Os exemplos estão ao nosso horizonte, basta os seguirmos!

Diante da crise na educação brasileira, é essencial aproveitarmos o momento para fragilizar ainda mais este governo reacionário e corrupto. Cabe às lideranças do movimento estudantil, dirigentes da UJS/PCdoB, Levante/Campo Popular e juventudes do PT, que atuam à frente da UNE, UBES (secundaristas) e ANPG (associação de pós-graduandos), organizarem um calendário permanente de lutas em defesa da educação pública, gratuita, democrática e com qualidade, para derrotarmos Bolsonaro e seu governo a partir de nossa ação direta nas ruas, em paralisações e com um chamado à construção da Greve Geral.

O dia 24/4 deve ser o pontapé desta iniciativa. É preciso organizar assembleias por curso e gerais nas universidades e escolas, construir comitês de mobilização, como fizemos no #ViraVoto nas eleições do ano passado, para concretizarmos este enfrentamento ao governo. Fora veles Rodriguez

Não aos cortes na educação, ciência e tecnologia!

Revogação imediata da Emenda Constitucional 95!Contra a mordaça nas escolas e universidade! Em defesa do ensino livre e laico!Contra  a privatização da educação!

Quem mandou matar Marielle? Exigimos justiça!

Que Temer retorne à prisão! Cadeia e confisco dos bens de todos os corrputos!

Suspensão imediata do pagamento da Dívida Pública para que haja verbas para os serviços públicos e garantia de dire

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