Orgulho LGBT!

Há 48 anos se iniciava a revolta de Stonewall, em Nova York. Foram três dias que mudaram pra sempre os rumos das lutas do movimento contra a opressão aos LGBTs, que passaram a lutar por seus direitos cada vez mais.ama

Na atual conjuntura vemos que, infelizmente, casos de estupro, agressões físicas e verbais, suicídio, exclusão, depressão e ansiedade tem se tornado parte do cotidiano de pessoas LGBTs. No Brasil, só em 2016, 343 LGBTs foram mortos/as de forma agressiva por opressão, sendo 144 travestis/trans. Um número que cresceu de 2014 para 2015 e de 2015 para 2016. Mais de 12 mil jovens optam por suicídio no Brasil, e esse é outro número que só cresce a cada ano. Opressões também são responsáveis por adolescentes e jovens que fogem de casa.

Dia 15 de fevereiro no Ceará, a travesti Dandara dos Santos foi agredida com tábuas, ferros, pedras e outros instrumentos por vários jovens até a morte. A agressão foi filmada de forma sádica, onde Dandara implorava para que parassem de bater nela . Recentemente, também vimos o caso da trans Nicolly, morta com vários tiros em Vitória do Santo Antão. Confirmando o Brasil como o país que mais mata travestis e transexuais.

Nos dias atuais, as lutas dos LGBTs se dão contra a violência LGBTfóbica, contra a política reacionária dos governos e estão no âmbito da busca pela igualdade de direitos em relação aos heterossexuais. Estas lutas devem inevitavelmente fortalecer a busca por uma sociedade justa e com plenos diretos, passando pelo fim da sociedade de classes que explora e oprime 99% da população do planeta, colocando os oprimidos do mundo como os mais explorados entre os explorados do nosso planeta.

Bolsonaro, Temer, Malafaia, Feliciano e tantos outros da dita “família tradicional Brasileira” com seus discursos de ódio querem continuar nos OPRIMINDO, EXCLUINDO e nos MATANDO todos os dias.

28 de Junho é o Dia Mundial do Orgulho LGBT, mas não é um dia de comemoração, e sim, um dia para reforçar nosso compromisso com as lutas pelos direitos LGBTs, contras as opressões e preconceitos.

Estamos há dois dias da 2ª Greve Geral no Brasil esse ano, e nós, LGBTs, estamos também no processo de construção em cada universidade, escola e local de trabalho, pois derrotar as reformas desse governo é nossa tarefa nesse momento, para garantir nosso direito ao presente e ao futuro, o direito ao emprego e às nossas vidas.

Amar e lutar sem Temer.

Criminalização da LGBTfobia já!
#ForaTemer
#GreveGeralDia30

Vamos à Luta

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